Sem Fim

Chapter 108: Caçada casual



Na armadilha dos Sobreviventes…

O grupo viu o bicho se movendo rápido de um lado para o outro, usando Edwin como isca eles o atraíram para um ponto e atiraram, mas quando viram que era só um dos bichos das jaulas eles ouviram alguém chamar.

 

~ Aqui ~

~ Aqui ~

~ Eu tô aqui ~

 

Royce sentiu alguém atrás então ouviu.

 

~ Vire-se ~

 

Ele virou com cuidado e todos viram o cara liberando a invisibilidade.

Royce: Mas, que droga é você?

 

Noland levantou a máscara de predador e começou dar dicas.

Noland: Um Sobrevivente!

… Vocês falam alto demais.

… Senti o cheiro de vocês desde que chegaram.

… Se eu consigo sentir, se eu consigo ouvir vocês, eles também conseguem.

… Daqui a pouco vai chover, venham por aqui.

 

Todos ouviram o som dos trovões e foram atrás dele.

 

Em outra caverna…

Isabelle: Matamos um, porquê não nos juntamos aos outros?

João: Você gosta de usar os outros como isca?

Isabelle: Você quer usar eles?

João: Não, mas se você for, será usada por eles.

Isabelle: Como você sabe?

João apontou: Se você quiser ir é só ir, o cara que estava espreitando já fez contato com eles e provavelmente ele os levou para seu esconderijo que deve está… Naquela direção.

 

Depois de dizer isso, ele foi para a caverna e se encostou em um canto, ela ficou andando de um lado para o outro, até que se sentou ao lado dele.

 

Isabelle: Sabe o quê eu estava fazendo antes de aparecer aqui?

… Isaac, meu observador. Ele foi pego.

… Eu poderia ter feito algo, mas eu teria sido morta junto com ele.

… Então, me escondi.

… Eu o vi morrer.

… Devia ter puxado o gatilho.

 

João: Então você busca redenção, salvando todos e matando seus sequestradores?

Isabelle: Não busco redenção, só sinto que mereço estar aqui, sinto que sou o mesmo que eles.

João: Garanto que não. Eles fazem isso por questões culturais e raciais, você é apenas um fantoche que faz missões sem saber se vai está viva no final do dia, matando inocentes ou salvando inocentes, fazendo apenas o que alguém com uma patente maior que a sua manda.

Isabelle: Ei! Isso é para me consolar?

João riu: Funcionou?

Isabelle: Nem sei o que pensar.

 

Os trovões tiraram sua atenção e a fez olhar para fora, enquanto se aproximava dele, ele a abraçou e colocou a cabeça dela em seu ombro.

João: Eu não gosto dessas guerras infinitas entre os países, no fim são só aqueles que desejam uma vida monótona com suas famílias que sofrem.

Isabelle: Luto para proteger essas pessoas.

João: Todos os militares fazem o mesmo, o problema é que ninguém gosta de parar quieto em seu próprio país, olhar para seu próprio povo e ajudar aqueles que sofrem a ter um dia melhor.

Isabelle: Você falou que nem uma criança!

João sorriu: Quem sabe um dia, aqueles que sentem prazer em causar guerras, se torne uma criança também?

 

Ela começou a rir das bobeiras infantis e olhou para ele.

Isabelle: Está melhor que antes.

João: Que bom…

 

A chuva caía junto com as roupas, assim passaram um tempo chuvoso nessa selva desconhecida e perigosa.

Isabelle: Quando vamos?

João: Agora, é melhor colocar a redinha.

Isabelle: Porquê eu acho que você gosta dessa roupa?

João fingiu de sério: Impressão sua! Isso é apenas uma armadura…

 

Enquanto ela checa as armas, ele rapidamente fez algumas atualizações usando o equipamento do Predador Rastreador melhorando o sistema da máscara e computador de braço.

Isabelle: Está pronto?

João: Sim, vamos.

 

Ele pegou sua mochila e começou a correr pela selva, logo chegaram a uma parte que não choveu e começou a rastrear.

Isabelle: Porquê eu acho que só choveu onde nós estávamos?

João: Lá era o melhor lugar, o cara morto era o especialista em rastreamento, então fora ele, os outros terão dificuldade em nos encontrar naquele lugar.

Isabelle: Onde vamos?

João: Vamos na nave, preciso evitar que algo aconteça com ela.

 

Correndo novamente, ele as vezes contornava alguns locais, que depois que ela mudava a visão descobria que eram armadilhas, mas ela sempre tinha que mudar para a básica noturna, por não acostumar com as outras, então ela só podia seguir os passos dele.

 

Chegando em um campo de gramas baixas e vazio, ele não desativou a invisibilidade, mas só abriu a porta e segurou a mão dela para entrar.

 

Dentro da nave estranha e vazia, ele andou por um corredor e uma parede se abriu mostrando ser a cabine de controle.

Isabelle curiosa: Você já viu uma dessas?

João começou a procurar: Não, essa é minha primeira vez… Deixa eu ver, onde está a autodestruição…

 

Ela viu que ele estava passando a mão acima de uma placa que não tinha nada, mas onde a mão passava acendia em símbolos estranhos, então como em um teclado de computador ele apertou no ar e alguns cilindros subiram da placa.

 

Pegando os cilindros então usando o equipamento de manutenção alienígena para abrir e pegar uma bolinha de gude de cada um, ele guardou as bolinhas no bolso então fechou os cilindros novamente para colocar eles de volta a placa de controle.

Isabelle curiosa: Essas bolinhas são?

João sem se preocupar: Ogivas.

 

Ele respondeu e continuou a teclar como uma criança brincando de digitar, até que o interior que tinha um preto fosco, mudou para um branco puro.

João: Prontinho, vamos continuar e terminar com isso.

 

Ele começou a andar e virou para a estátua de boca aberta.

João: Ei! Não é hora de brincar de estátua.

Isabelle nervosa: Você vai deixar isso no bolso?

João: Ela não explode assim tão fácil…

 

A ouvir isso ela suspirou aliviada e começou a sair da nave com ele, sem saber que nem ele sabe sobre a sensibilidade da ogiva ainda.

 

Depois de sair da nave, começaram a correr novamente, até que notaram uma explosão em um maquinário antigo em uma montanha.

Isabelle: Eles?

João: sim.

Isabelle: Está um pouco distante, não vamos chegar a tempo.

João: Aquilo foi apenas uma explosão, não tem mais barulho.

Isabelle: Isca?

João: Sim, eles estão atraindo para alguma armadilha.

 

Eles então continuaram a correr para aquela direção, no caminho detectamos uma saída de um túnel.

João: Essa rachadura deve nos poupar bastante tempo.

 

Ela se preparou para pular e a puxei para o lado, escondemos atrás de uma rocha e vimos um dos predadores aparecer então lançar o falcão mecânico para o céu.

 

Nós dois ficamos invisíveis e esperamos ele guardar o falcão, mas então o grupo começou a sair da passagem chamando atenção dele, nós dois demos a volta e quando o falcão desceu e juntou a ombreira.

 

 ~ Bang ~

 

 ~ Bang ~

 

No primeiro tiro bateu na proteção e o segundo no ombro desprotegido, ele virou para atirar, mas João já estava perto e usou as garras para atravessar o peito dele.

 

O grupo que tinha visto o predador no momento em que saiu, correu por suas vidas e o último deles, Stans, tentou bloquear o predador, mas ao ouvir os tiros e ver ele se virar para outro lado, aproveitou para correr atrás do pessoal.

 

João arrastou o corpo para trás de uma rocha e rapidamente pegou todo equipamento, desativou e guardou, depois se juntou a Isabelle para correr e nos esconder novamente.

 

Não demorou muito para o predador com maxilar diferente sair do buraco usar o computador de braço então rugir por um tempo.

Ele ficou invisível e correu para o acampamento.

 

Isabelle estava confusa: Porquê não matamos ele agora?

João: Você não entendeu?

Isabelle: O quê?

João: Eu disse que o céu está cheio de naves.

Isabelle: E?

João: No acampamento você viu que tinha um amarrado e uma nave perto do acampamento.

Isabelle: Se ele não é uma isca, então… Ele cometeu um crime?

 

João: Sim, provavelmente, as regras deve ser…

… 3 predadores grandes e 3 pequenos seão lançados;

… Depois as presas, sendo bestas e criaturas inteligentes;

… Os predadores que tiver mais troféus ganha algo;

… A temporada acaba só quando as presas ou os predadores sobrar.

 

Isabelle: E o quê ele fez?

João: Provavelmente os pequenos se uniram a presa para derrotar os grandes, então esses três devem ser executores ou algo assim, só que antes que eles terminassem de punir o predador pequeno, a temporada começou e nós viemos.

Isabelle: Se ele morrer antes do pequeno, mais três virão e se o pequeno morrer, uma nova temporada começa?

João: Isso mesmo, então descerão de paraquedas os 6 novos predadores e as presas.

Isabelle: Como fazer?

João: Depois que o pequeno morrer, o trabalho do grande acaba então podemos matar ele sem problemas.

Isabelle: Vamos.

João suspirou: Eu já não gostava de guerras, agora estou adicionando caçada a lista.

 

Ela riu e continuou o caminho para o acampamento, quando chegamos, os dois predadores estavam lutando, mas o pequeno foi massacrado e morto, o sangue florescente espirrou pelo chão e o predador grande rugiu para o céu, então ele mexeu no computador de braço para avisar.

 

Do outro lado do acampamento estavam os sobreviventes esperando algo, mas depois da morte do predador pequeno eles estavam prontos para batalha.

 

~ Bang ~

 

~ Bang ~ Uwoh! ~

 ~ Bang ~

 

O primeiro tiro acertou a armadura, o segundo o peito, mas foi superficial ou talvez no osso, o terceiro ele protegeu com o bracelete.

 

Com isso uma batalha acabou e outra começou!


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