Sem Fim

Chapter 107: Roupa de redinha



De volta a floresta de Eucalipto…

Stans: Aonde a gente vai?

Royce: Alguém colocou a gente nesse planeta, deve ter alguma saída.

 

De repente um drone parecido com um pássaro passou por nós, o barulho chamou atenção de todos ali.

Stans: Mas que porra é essa?

 

Stans olhou para todos armados mirando no pássaro mecânico sobrevoando nossas cabeças e olhou para seu punhal.

Stans: Quer saber? Que se dane.

… Isso aqui não serve para nada.

… Eu quero uma arma!

 

Ele virou para Cuchillo e caminhou em sua direção. Mas o que recebeu foi as armas viradas para ele.

Stans: Me dá aí, você tem duas armas.

 

Ele virou para outro lado.

Stans: Alguém tem que me dar uma arma poxa.

… Anda Russo, você tem uma arma grande aí.

 

Ele virou para Isabelle que apontou o Rifle para ele, então virou para Mombasa.

Stans: Anda logo, me dá uma arma.

 

Ele pegou impulso e colocou o punhal no pescoço de Mombasa, mas Hanzo engatilhou apontando para ele e o próprio Mombasa colocou a arma apontada para a cabeça de Stans.

Mombasa: Eu tô pronto para morrer! E você?

 

Nesse momento todo clima dos dois se agarrando foi cortado por um vago som de rugido, mas o som aumentava rapidamente mostrando que algo se aproxima em alta velocidade.

 

Ninguém sabia o que viria, então apenas apontaram suas armas para a direção do som, não demorou para ver os animais quadrupedes sem pelos com chifres na cara, cabeça e costa… "Bicho chifrudo".

 

O primeiro que surgiu recebeu toda chuva de balas, mas logo atrás, mais dois vieram dividindo a concentração de tiros, então mais três vieram atrás deles o que causou um caos ainda maior.

 

Stans saiu correndo para um lado e Edwin para o outro, as bestas foram atrás deles, Nikolai estava usando a arma que mais erra do que acerta, mas ainda acabando com um deles, Cuchillo estava tentando matar um, mas suas armas não tiveram efeito e ele foi arrastado para algum lugar.

 

Edwin estava correndo na lateral do grupo, sendo perseguido por uma besta enquanto gritava por socorro.

João confuso: Porquê ele correu?

 

Isabelle se concentrou nele e seguiu a besta até que ela saltou em Edwin então atirou o matando.

 

Stans foi derrubado por uma das bestas, mas enquanto segurava um dos chifres ele usou a adaga para perfurar sua garganta, Mombasa empurrou a besta com o pé e matou a tiros.

Mombasa zombou: Se deu bem aí, chefe.

 

Royce e Hanzo lidaram com duas bestas e uma última veio em direção a Edwin novamente, Isabelle correu mandando ele subir em um tronco inclinado em outra árvore, ela ficou em posição para atirar, mas seu rifle ficou sem balas, então puxou a pistola e começou a atirar, um deles atingiu uma árvore e o outro o olho direito.

João comentou: Que mira… A propósito, me empreste a adaga.

 

Ela só ouviu ele falar e tocar seu colete, então a adaga entrar na testa da besta e ela caiu, ele foi até a besta e puxou o punhal e devolveu.

João: Essas coisas são muito perigosas! Você está bem?

Isabelle: Sim, obrigada.

 

Ajudando ela a se levantar, caminhamos até o grupo.

Edwin: E aí? Eles foram embora?

Isabelle: Não. O som de apito fizeram eles voltar.

 

Royce olhou em volta e começou.

Royce: Atenção, me escutem. Contem quanta munição ainda tem, temos que economizar na munição… Recarreguem agora.

Edwin: Não, espere! O quê que está acontecendo aqui?

Royce: Estamos sendo caçados.

… As jaulas, o soldado, todos nós. Fomos trazidos aqui pelo mesmo fim.

… Esse planeta é uma reserva de caça.

… E nós somos a caça.

 

Ele então começou a explicar a teoria da caça até que um grito atraiu a atenção de todos.

~Me ajudem!~

 

Indo para o local, Cuchillo estava sentado de costas no meio de uma mata que atinge o joelho e as vezes se ouvia o pedido de ajuda.

 

Isabela queria se aproximar, mas toquei em seu ombro e cheguei perto dela.

João: Ele está morto, a voz é mecânica. Procure o causador, eles devem estar camuflados.

 

Enquanto ela começou a procurar, Royce fez sua demonstração aos outros e então todos começaram a partir.

Isabelle: Nada!

 

Continuamos a seguir o grupo e a expressão de João ficava cada vez mais séria, Isabelle notou isso e começou a prestar atenção.

 Royce sugeriu rastrear a besta que voltou para descobrir quem são os caçadores.

 

Mais um tempo de caminhada chegamos no acampamento deles, encontramos os corpos de bestas e outras espécies penduradas por todo acampamento.

 

Isabelle checou pelo visor se havia algo no acampamento, mas estava tudo parado, então Royce deu o comando para entrar.

 

Passando pelo acampamento, coletei muitas informações graças aos crânios e outras partes jogadas por todo lugar, acabei conhecendo esse acampamento até melhor que os atuais usuários.

João: Isabelle, venha comigo por um tempo.

 

Ela diminuiu a velocidade e parou ao lado dele, então o seguiu para outro canto do acampamento e ali tinha uma besta até mumificada de tanto tempo que foi deixada ali, movendo algumas pedras embaixo do altar se revelou um pequeno armazém.

Isabelle: O quê é isso?

João: Evite de falar alto, eles podem te ouvir.

 

Ele então só mostrou algumas coisas, usando um couro que está em todo lugar fez um saco improvisado e jogou tudo dentro.

 

Depois disso eles estavam voltando, quando viram o que Royce fez, atraiu os caçadores e se escondeu, depois dos primeiros ataques ele começou chamar todos para onde ele queira correr na frente, deixando que viesse depois de escudo.

 

O grupo começou a correr e depois de chegar a uma descida, eles rolaram em direção a uma cachoeira.

João: Precisamos de um lugar para vestir isso, venha comigo.

 

Ela apenas o seguiu, depois de ver Mombasa morrer como isca, ela entendeu que estava dando créditos demais a Royce.

 

Passando por uma área mais fria da floresta, João percebeu que não foi seguido e usando as informações encontrou uma caverna.

João: Eles não nos seguiram, mas se fizer muito calor aqui, ele podem nos detectar.

Isabelle: Aquele cretino!

 

João mexeu na caverna que abriu um espaço com alguns equipamentos de manutenção mecânicas e médico, pegando uma caixa com algumas pílulas ele deu algumas a ela.

João: Isso é uma pílula nutricional, com uma você não precisa comer por muito tempo, mas o gosto é…

 

Ela engoliu uma e quase vomitou, mas segurou firme e sentou em um canto então começou a verificar e carregar as armas.

 

João abriu a sacola e os braceletes, ombreira, capacetes e armadura de redinha estava ali, primeira coisa que ele fez foi mexer na máscara e no computador de braço, só então começou a atualizar tudo.

 

Isabele estava com grande interesse no começo, mas acabou se cansando, encostou em um canto e dormiu.

 

Horas depois…

João estava em um canto pelado, colocou o bracelete, uma tela holográfica surgiu e registrou como único usuário, depois ele apertou em algo e uma rede que parecia viva cobriu seu corpo como uma roupa até o pescoço, ele então vestiu suas roupas normais por cima e olhou para uma direção.

João: Essa armadura, protege de qualquer detecção, eles não possuem só a visão de calor, mas muitas outras.

Isabelle: Você me disse que tem um jeito de sair desse planeta.

João: Sim, tem.

Isabelle: Como?

João: Tem uma nave perto do acampamento.

Isabelle: Você sabe pilotar?

João: Não é difícil com isso.

 

Ele entregou um novo conjunto de armadura para ela e se afastou para ela se vestir. Isabelle olhou para aquilo por um tempo e começou a se despir, colocou o bracelete e a roupa de redinha cobriu seu corpo, ela olhou em volta, não viu João ali então vestiu sua roupa por cima e saiu.

 

João estava na caverna coletando informações e absorvendo elementos novos, muitas delas nem tem utilidades para ninguém, pois não servem para batalha então são ignoradas.

 

Terminando ele guardou tudo e foi até Isabelle que estava perdida em pensamentos.

João: O quê foi?

Isabelle: Nada, só queria saber como usar isso.

João: Isso é fácil, vou te ensinar.

 

Ele disse para ela colocar a máscara e começou a ensinar como usar as coisas que os Predadores usam, depois de um tempo de preparo eles saíram do esconderijo e começaram a rastrear os predadores.

 

Isabelle: Tinham três deles, como vamos lidar com eles?

João: Só encontrar e matar, não tem muito o que fazer.

Isabelle: Ei! Só isso?

João: Sim, algo errado?

Isabelle: Mas eles conhecem o terreno e estão bem preparados.

João: E você não está do mesmo jeito que eles? Quer algumas tranças?

 

Em pouco tempo, eles encontraram o rastro dos três, tinha apenas um deles arrumando um ser que se parecia um grilo mas seu corpo era um ninho de baratas, ele estava moldando fazendo parecer com eles.

 

Isabelle preparou seu rifle e ficou em um lugar escondido, vigiando o Predador com presas protuberantes parecendo marfim, quando enviou o bicho ele enviou um sinal depois soprou o apito então esperou, nesse momento João deu o sinal.

 

~Bang ~

 

Uwoah ~

 

Ugh! ~

 

Com o tiro, ele ficou desequilibrado, João esticou a garra da luva e cortou a cabeça dele. Isabelle queria levantar, mas ele fez um sinal para esperar.

 

João rapidamente desmontou o equipamento dele, desativou completamente e guardou.

João comentou: Que cara feio!

 

Se escondendo atrás da árvore perto do corpo, três bestas chifrudas chegaram, ao se aproximar do corpo, ele deu o sinal novamente e ela derrubou o mais afastado primeiro, enquanto ele apunhalava o que cheirava o corpo.

 

Então um segundo tiro foi feito, derrubando a besta chifruda do meio, depois de embalar tudo de útil ele correu para o lado dela e ambos saíram para outro ponto escondido.


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