Sem Fim

Chapter 110: Briga de rua



Em uma represa qualquer

 Do lado de fora o Superpredador estava indo para a instalação de pesquisa usando seus cães rastreadores.

 Um ônibus que estava levando pessoas para lobotomizar também estava chegando ao local, nesse ônibus está o soldado que teve o primeiro contato com o predador comum.

 

 Quando o predador comum saiu das instalações, ele deu de cara com o Superpredador e seus cães, ele não tinha muito o que fazer a não ser lutar contra ele.

 Tentando dar um soco com a garra no abdome do grandão, mas foi inútil pois suas garras quebraram então ele foi pego e arremessado para a direção da porta.

 

 O predador comum quebrou a porta e caiu no poço do elevador que tinha acabado de subir, ainda um pouco tonto, olhou em volta e lembrou do mostruário que tinha os troféus antigos, ele foi até lá e pegou a lança e arma, energizou então acoplou na armadura.

 

 Quando estava para sair, o grandão caiu bem na sua frente, usando a lança começou a trocar golpes com ele ainda em desvantagem, mas ainda segurando.

 

 Saindo do laboratório, uma doutora com uma arma com tranquilizantes saiu e deu de cara com eles, ela apontou para o Predador Grande e atirou, mas o tiro bateu no ombro dele e caiu, então ela deu outro tiro e acertou o Predador Comum que ficou mais lento e recebeu um grande golpe, fazendo se chocar contra a parede.

 

 O grandão se aproximou e com um golpe de sua garra cortou a cabeça do Predador Comum, então ele checou com o computador de pulso e também não achou o que queria aqui, ele se abaixou e clicou no bracelete do morto e então começou a ir embora da base.

 

 No bracelete alguns símbolos em pauzinhos desapareciam, a doutora viu isso e mesmo não sabendo o que era ela saiu correndo da base.

 

Do lado de fora

Os cães estavam cheirando o ônibus reconhecendo que alguém teve contato com o equipamento dos predadores, o soldado percebeu isso e então sugeriu aos outros soldados a sair dali, logo quando eles tomaram o ônibus e começou a sair dali.

 

~ Boom! ~

 

A instalação que ficava em uma represa disfarçada de hidroelétrica explodiu como se uma ogiva tivesse sido lançada.

 Os itens dos predadores e projetos foram todos destruídos, mas esse não era o problema, o verdadeiro problema era a água inundando tudo abaixo e chamando atenção de toda a mídia.

 

 Como o ônibus parou por causa da explosão, logo alguém bateu na porta pedindo para entrar, essa era a doutora que conseguiu fugir.

 

Eles não tinham escolha, deixaram ela entrar e começaram a fugir, por sorte e por causa da explosão os cães pararam por um tempo deixando que eles escapassem.

 

Enquanto a fuga alucinante a acontece, uma nave está pousando em uma montanha que aparentemente não tem nada, João desceu e invadiu a nave escondida, então começou o processo que realizou muitas vezes nesses anos.

 

João riu: Isso realmente é um mal hábito.

 

Terminando de tomar a nave invasora ela subiu no modo invisível e foi para casa deles.

João: Oh! Tem gente vindo para cá, eles devem ter detectado antes da camuflagem ser ativada.

 

 Ignorando eles, ele entrou na pequena nave e foi para uma cidadezinha perto dali, pelas memórias do soldado idiota, ele tem uma bela esposa ou ex-esposa e um filho com grande inteligência, mas mal interpretado ~ A velha história.

Isabelle confusa: Porquê viemos aqui?

João: O equipamento que o soldado tinha roubado, era para ser enviado para cá, se ele está usando rastreadores o cheiro da bolsa vai trazer ele aqui.

Isabelle: Sabe que tipo de predador?

João: Grande!

Isabelle: Droga!

 

Os dois sobrevoaram a cidade e então viram o ônibus chegando, algum tempo depois eles pararam perto de uma casa e desceram, mas os dois não estavam interessados nisso e continuaram a rondar a cidade até que encontraram os cães rastreadores indo para um campo de beisebol, ali tinha três meninos brigando.

 

Os dois desceram e Isabelle foi posicionar enquanto caminhei na direção dos moleques, os dois grandes estavam espancando um menor, ele estava sangrando e com várias marcas por todo canto.

 

João: Oi! Isso é o famoso bullyng ou um cumprimento comum?

Valentão: Sai fora babaca!

 

Então João fez um som e um cão comum que estava na beira do campo correu para atacar os dois, com fortes mordidas quase matou eles, fiz outro som e ele correu para fora do campo.

 

João: Ei valentões, quer que eu chame a polícia ou ambulância primeiro?

 

Eles se arrastaram e fugiram dali, cheguei no menino e absorvi o sangue, deixando ele só sujo e com as marcas, ajudei ele se levantar e me afastei.

 

João: Quer que eu te leve para casa?

Rory: Tudo bem!

João: Então vamos para a rua movimentada primeiro.

 

Saímos do campo e tinha várias crianças em fantasias pelo caminho, mas não vi nenhum policial.

Isabelle avisou: Eles ainda estão a 10 minutos.

João: Dá tempo de deixar ele em casa primeiro.

Rory: Falou algo?

João: Estou usando fone no celular.

Rory: Ah~

João: Deixa eu te dar uma dica! Esses valentões sempre andam em grupo, então se eles tentar algo, você tem que chamar um grupo para lidar com eles, mesmo que não acreditem ou ignorem, então quando você estiver machucado eles vão saber quem foi.

Rory: Me disseram que isso é coisa de menina.

João riu: O cara que apanhou e ficou sem andar ou preso a cama o resto da vida se arrependeu de ter ouvido a mesma coisa.

Rory: Entendi!

João: Então onde é?

Rory: Depois do ônibus.

 

Enquanto os dois estranhamente estão conversando, para quem ouve de fora é apenas palavras soltas e sem ligação.

 

Chegando na porta da casa ele ficou parado.

João notou: O quê foi?

Rory com medo: Estou sujo.

João: Sua mãe te xinga?

Rory: Sim.

João: Isso é porque ela te ama e se preocupa.

Rory: Como você sabe?

João: Quando tinha sua idade apanhava sempre que fazia coisas que poderia me levar para o hospital.

 

Ele então abriu a porta e o Soldado estava apontando a arma para frente, ele voltou correndo e escondeu atrás de mim.

 

João: Ei! Se não gosta de crianças coloca uma placa na porta, ele só errou a casa, vamos! Vou achar sua casa.

 

Então uma bela loira empurrou o Soldado armado para o lado e veio até nós.

 

~ Rory ~

 

Ela se abaixou abraçando a criança.

 

~ O quê aconteceu com você? Estava tão preocupada! ~

 

Rory: Aii! ~

 

Ouvindo que ele estava sentindo dor, ela enfraqueceu o abraço e olhou para suas feridas, então olhando para mim ela perguntou.

 

Emily: O quê aconteceu com ele?

João sorriu: Ele vai te contar.

 

Ela olhou para o filho e ele contou a sua maneira sobre os valentões, então ele olhou para mim e acenou com a cabeça.

 

João sorriu: É assim que se faz.

Emily furiosa: Vou conversar com o diretor, essas coisas não podem continuar, se não eu mesma dou um jeito neles!

 

Ao ver sua mãe assim Rory entendeu o quão perigosa é uma mãe com raiva. João tocou no ouvido e então olhou em volta.

 

João respondeu: Estou indo!

Emily notou: Espere!

João: Oi?

Emily: Tenho que agradecer por ajudar meu filho.

João: Não precisa, qualquer um que vê algo assim faria o mesmo.

Emily: Isso não é verdade, você ajudou mesmo dessa vez, Obrigada!

João: Sem problemas! Tenho que ir agora, alguns cães raivosos estão causando problemas, então é um pouco urgente.

Rory ficou curioso: Igual aquele?

João: Não, bem maiores!

Rory se interessou: Depois você me mostra uma foto?

João: Claro!

Emily: Sou Emily e ele Rory, você parece se dar bem com ele, sinta-se livre para nos visitar!

João: Sou João, pode deixar que apareço, até mais!

 

Com isso, ele saiu dali e foi em direção ao campo de beisebol.

Isabelle: Não sabia que era bom com crianças!

João: Os homens nunca crescem, então é só uma conversa de criança para criança.

Isabelle: Sério?

João: Ainda fico hipnotizado olhando para peitos, não é um sinal?

Isabelle riu: Então era disso que você estava falando!

 

Na casa de Emily, ela levou seu filho para dentro e começou a checar as feridas, o Soldado ou pai dele pediu desculpas.

McKenna: Rory, cadê a entrega que enviei?

Rory: Oh! Eu gostei dos brinquedos!

McKenna: Onde está?

Rory: Lá embaixo, do lado do computador.

 

Ele saiu correndo e viu que era brinquedos de montar, procurou por toda parte e não encontrou nada.

 

Enquanto isso, a doutora olhava as feridas e comentava sobre não ser profundo ou não precisar de pontos.

 Os soldados loucos falavam sobre ele se defender e ganhar músculos, essas coisas estavam estressando Emily, mas olhando para o estado do seu filho ela ainda se segurou.

 

No campo…

João esperou e logo o primeiro chegou, Isabelle derrubou ele com um tiro, então o segundo veio com maior ferocidade.

 Desviei de seu ataque e dei um soco na cabeça dele, que depois que caiu se levantou um pouco tonto então Isabelle acertou ele também.

 

Isabelle procurou: Cadê ele?

João: Encontrei!

Isabelle: Hã?

 

João saiu correndo em direção a Isabelle e deu uma voadora passando por cima dela, algo saiu voando e se chocou com uma árvore.

 

 A árvore rachou então caiu para frente, Infelizmente ele é muito resistente e não causou nenhum dano, ele rolou para o lado desviando da árvore que caía e atirou em minha direção.

 

Pegando Isabelle e pulando para o lado nós desviamos do tiro, enquanto isso ela não parava de atirar nele.

 Sua arma não é tão fraca quanto a da Terra, pois foi modificada por João usando a tecnologia dos predadores, mas, mesmo assim, quase não fez dano nele além do impacto.


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