Poder Oeste de Westeros

Chapter 15: Conversar com o Imperador



A Reunião em Volantis

Robb Stark se reuniu com seus vassalos em uma taverna escura de Volantis. O cheiro de especiarias e suor preenchia o ar, criando uma atmosfera carregada de tensão. À sua volta estavam Howland Reed, Senhor de Greywater Watch, e seu filho Jojen, cuja sabedoria era notável, apesar da pouca idade. Ao lado deles, Meera Reed, forte e determinada, exibia a bravura típica dos Mormonts, e Galbart Glover, chefe da Casa Glover, tinha o olhar firme de quem já conheceu a guerra.

Lyanna Mormont, a jovem chefe da Casa Mormont, era uma presença imponente, mesmo em sua tenra idade. Sua determinação era contagiante, e todos na sala sabiam que ela era uma verdadeira guerreira.

Wyman Manderly quebrou o silêncio com sua voz robusta.

— Precisamos pegar um navio — disse ele, a expressão séria.

Um comerciante próximo, com um semblante preocupado, interveio.

— Ouvi dizer que só os navios de aço conseguem navegar para o Oeste — alertou.

Nesse instante, alguém entrou apressado, anunciando com urgência:

— Este é o último navio que fará a travessia entre Westeros e Essos! O barco está vazio; quem quiser um lugar, que se apresse!

A taverna rapidamente se encheu de movimento, as pessoas levantando-se e correndo em direção ao porto. Robb, com o coração acelerado, fez o mesmo.

A Corrida para o Navio

Ele conseguiu chegar a tempo e avistou um navio imponente, feito de metal e aço, ancorado em águas agitadas. A grandeza da embarcação parecia oferecer uma última esperança para aqueles que fugiam.

— Quanto custa a passagem? — Robb perguntou, aproximando-se do homem à frente.

— Cinco peças de ouro por pessoa — respondeu o homem, contando as moedas com um olhar impassível.

Robb rapidamente pagou e o homem confirmou:

— Podem embarcar.

Robb e sua família subiram a bordo, um misto de alívio e ansiedade pairando no ar.

O almirante, com voz autoritária, anunciou:

— É hora de partir.

No Convés do Navio

Já no convés, Robb se acomodou em um pequeno quarto com seus vassalos. Sem armas, a segurança era prioridade. A tensão era palpável.

— Parece que estamos indo para o Oeste — comentou Robb, olhando pela janela.

— Espero que o Jon nos ajude — respondeu Arya, seus olhos brilhando de esperança.

Eddard Stark, o patriarca, olhou para sua filha com seriedade.

— Não tenho dúvidas de que ele irá nos ajudar. Afinal, fui eu quem o criei.

Robb, com uma sombra de raiva na voz, retrucou:

— E o senhor esqueceu que o baniu para a Muralha, chamando-o de bastardo? Ele deve nos odiar!

Eddard ficou em silêncio, a dor de suas escolhas pesando sobre ele.

— Vamos orar para os deuses antigos — Robb continuou, a determinação crescendo em seu peito — que o Jon ainda seja o mesmo garoto que conhecíamos.

Um Novo Começo

Enquanto o navio se afastava da costa, levando consigo as esperanças e medos de uma família em busca de redenção, Robb olhou para o horizonte. A incerteza do futuro era assustadora, mas havia uma centelha de esperança. Eles estavam em busca de um novo começo e, quem sabe, um reencontro com o que restava de sua família e, mais importante, com o irmão que tanto desejava encontrar.

No entanto, uma guerra ainda fervilhava em Westeros, e o caminho para a paz seria repleto de desafios.

A Chegada à Ilha de Velyra Nyrax

Após um ano de viagem, Robb Stark e sua família finalmente avistaram a Ilha da Senhora Velyra Nyrax. Ao se aproximarem, as torres majestosas da cidade, com sua arquitetura Valiriana, erguiam-se como sentinelas de pedra, refletindo a luz do sol poente. A beleza da ilha era deslumbrante, mas, para Robb, havia um peso nas lembranças de tudo o que deixou para trás.

Sansa, que havia dado à luz ao seu filho, olhou ao redor com um misto de ansiedade e esperança. O menino, nomeado Harrold Hardyng II em honra ao pai, trazia um novo sopro de vida a Sansa, mesmo em tempos tão sombrios.

O almirante, com voz firme, cortou o silêncio:

— Atenção a todos! Iremos atracar o navio na ilha da Senhora Velyra Nyrax, a imperatriz do Oeste. Depois, iremos mais ao Oeste, pois a ilha está a três luas de distância. Aqui, todas as religiões são permitidas, exceto a Fé dos Sete.

Catelyn, com a preocupação estampada no rosto, levantou a mão.

— Posso fazer uma pergunta?

— Faça — respondeu o almirante, impassível.

— E por que a Fé dos Sete é proibida?

O almirante respirou fundo antes de responder:

— Porque a Senhora Velyra Nyrax e seu esposo adoram os deuses Valirianos e não têm apreço pela Fé dos Sete, que condena o incesto, a magia, e as crianças fora do casamento.

Catelyn, com um misto de gratidão e preocupação, agradeceu.

— Obrigado por explicar, senhor.

— Restituirei suas armas, mas lembrem-se: ao falarmos com o senhor do castelo, não sejam mal-educados. Ajoelhem-se diante dele e não o insultem.

O Olhar sobre a Cidade

Conforme o navio se aproximava do porto, os membros da família Stark e seus vassalos observavam a cidade com admiração. As estruturas Valirianas, com suas paredes ornamentadas e estátuas dos deuses antigos, contavam histórias de um passado glorioso. A brisa do mar trazia consigo o cheiro de sal e a promessa de novos começos.

Robb sentia o peso de sua nova realidade. Embora a grandiosidade da ilha fosse impressionante, ele não conseguia se livrar da sensação de que cada passo adiante era um risco. O passado ainda o assombrava, e a incerteza do futuro tornava cada momento mais intenso.

Arya, sempre rebelde, comentou em voz baixa:

— Espero que esta Senhora Velyra não seja como os outros que encontramos. Não acho que possamos tratá-la como inferior.

Eddard olhou para a filha, um misto de orgulho e preocupação.

— Arya, lembre-se, estamos aqui em busca de um novo lar. Precisamos de aliados, não de inimigos.

A Preparação para o Encontro

O almirante anunciou que um grupo de quinze mil pessoas estava preparado para desembarcar. A tensão era palpável. Robb sentia o peso das expectativas em seus ombros, não apenas por sua família, mas pelo futuro do Norte.

À medida que o navio cavava o porto, Robb olhou mais uma vez para a cidade. Ele sabia que cada decisão que tomasse poderia impactar não apenas sua família, mas todo o futuro de Westeros. No fundo do seu coração, desejava encontrar um lugar onde pudesse finalmente descansar e reconstruir o que fora perdido.

Com um último olhar para o horizonte, Robb se preparou para desembarcar, sentindo a esperança e o medo se entrelaçando em seu peito. A ilha da Senhora Velyra Nyrax poderia ser a resposta para suas orações ou o início de mais um capítulo de luta e sacrifício. O que quer que viesse, ele estava determinado a enfrentá-lo.

A Chegada à Cidade-Fortaleza de Daemion Stormrider

Robb Stark observava a imponente Cidade-Fortaleza de Daemion Stormrider, suas torres altivas projetando-se contra o céu. Havia uma beleza sombria na estrutura, um lembrete constante de tudo o que havia perdido. Ele não sabia que, por trás desse nome, seu antigo irmão, Jon Snow, havia se transformado em Daemion Stormrider.

Eddard Stark, ao seu lado, olhou para a fortaleza com admiração.

— Esse castelo é enorme — comentou, a voz cheia de espanto. — Talvez seja maior do que Harrenhal. Parece ter dez torres.

Robb suspirou, mas seu coração estava pesado. A grandiosidade da fortaleza era opressora, e ele se perguntava o que essa nova fase de suas vidas traria.

— Espero que tudo dê certo — murmurou, a ansiedade pesando em suas palavrass.

A Capital: Um Vislumbre de Majestade

À medida que os navios se aproximavam da capital, sua grandiosidade se revelava como uma tapeçaria rica em história e ambição. O horizonte era dominado por torres imponentes e castelos majestosos, cujas fachadas de pedra brilhavam sob a luz do sol, quase como se estivessem vivas. A arquitetura refletia uma mistura entre a influência valiriana e o talento local, com detalhes intrincados que adornavam cada estrutura, fazendo com que cada canto contasse sua própria história.

As Muralhas

As muralhas da cidade eram um espetáculo à parte, robustas e imponentes, construídas com pedras cinzentas que resistiram ao teste do tempo. Elas se erguiam como guardiãs, protegendo os segredos e riquezas que habitavam o interior. As torretas, dispostas em intervalos regulares, ofereciam vistas deslumbrantes da paisagem ao redor, enquanto sentinelas patrulhavam suas alturas, sempre vigilantes.

O Palácio Real

No coração pulsante da cidade, o palácio real se destacava em sua imponência. Com torres altíssimas e janelas em arco, o edifício exibia uma beleza quase etérea. Jardins luxuriantes cercavam o palácio, repletos de flores exóticas e fontes cintilantes, proporcionando um refúgio de calma em meio à agitação da vida urbana.

O Mercado

As ruas da capital eram vibrantes e cheias de vida. O mercado, um labirinto de barracas coloridas, exibia uma variedade de produtos — especiarias aromáticas, tecidos finos, joias reluzentes e comidas de dar água na boca. O som das negociações e risadas se misturava ao aroma tentador das iguarias, criando uma atmosfera de alegria e movimento.

No centro da cidade, uma vasta praça servia como o coração social da capital. Estátuas majestosas de heróis antigos se erguiam, lembrando a todos da rica história que permeava aquele lugar. Frequentemente, a praça era palco de festivais e discursos públicos, onde os cidadãos se reuniam para ouvir seus líderes, unindo-se em um espírito de comunidade.

A vida na capital era uma tapeçaria de opulência e luta. Enquanto os nobres desfrutavam de banquetes luxuosos, muitos cidadãos comuns trabalhavam arduamente para sobreviver. As ruas pulsavam com mercadores, artistas de rua e crianças brincando, criando um mosaico de experiências humanas que refletia tanto as alegrias quanto as tristezas da vida na cidade.

Acima de tudo isso, o céu frequentemente se enchia com o som de asas batendo. Dragões majestosos voavam em círculos, lembrando a todos da presença do poder Targaryen. Sua presença era um símbolo de proteção e temor, um lembrete constante do legado que ainda influenciava a vida na capital.

A cidade era, sem dúvida, um lugar de beleza e complexidade, onde passado e presente se entrelaçavam, criando um cenário digno de histórias épicas e destinos entrelaçados. Cada esquina, cada rosto, cada pedra contava uma parte da narrativa que fazia daquela capital um lugar verdadeiramente inesquecível.

A Capital Imperial: Um Retrato de Grandeza

A capital imperial se erguia majestosa, suas ruas vibrantes e vida pulsante, mas era o palácio imperial que realmente capturava a atenção de todos que se aproximavam. Com impressionantes 350.000 metros quadrados, o palácio era uma verdadeira obra-prima da arquitetura. Medindo 270 metros de comprimento por 240 metros de largura e atingindo uma altura de 86 metros, suas proporções eram de tirar o fôlego. Além disso, 92 metros abaixo do solo abrigavam segredos e riquezas que poucos conheciam.

Estrutura e Design

O palácio contava com 1.100 salas, cada uma delas meticulosamente planejada e adornada. Ao entrar, os visitantes eram recebidos por uma entrada grandiosa, onde o mármore de Essos brilhava sob a luz, refletindo a opulência do lugar. As paredes eram adornadas com detalhes em mármore e cristal, com uma quantidade impressionante de 3.500 toneladas de cristal usadas na fabricação de 480 candeeiros, 1.409 luzes de teto e espelhos exuberantes, fazendo qualquer um se sentir como se estivesse em um conto de fadas.

Com 12 pisos de altura, o palácio também possuía quatro andares adicionais, que abrigavam tesouros e recursos essenciais para o funcionamento da corte. Outros quatro andares estavam em diferentes estágios de conclusão, projetando uma sensação de constante transformação e crescimento. O uso de 700.000 toneladas de aço e bronze para criar portas e janelas monumentais, candeeiros e capitéis dava ao palácio uma robustez que combinava com sua beleza.

Materiais Nobres

A madeira usada na construção era igualmente impressionante, com 900.000 metros cúbicos, mais de 95% dela sendo doméstica. Madeira de carvalho, cerejeira, ulmeiro e sicómoro eram cuidadosamente trabalhadas para criar parquet e painéis que adornavam as paredes. Os tapetes, com 200.000 metros quadrados de lã, cobriam os pisos, e alguns dos maiores foram tecidos com a ajuda de máquinas instaladas no próprio edifício.

As cortinas de veludo e brocado, adornadas com bordados luxuosos, emolduravam as janelas, permitindo que a luz do sol entrasse, iluminando os vastos interiores com um brilho suave e acolhedor.

Segurança e Proteção

As muralhas do palácio, feitas de pedra negra, não eram apenas uma escolha estética; elas serviam como uma fortaleza, projetadas para impedir invasões. Essas paredes imponentes simbolizavam proteção, mantendo tanto o ambiente quanto os tesouros do palácio seguros.

Estábulos para Dragões

Dentro do complexo do palácio, havia estábulos cuidadosamente projetados para acomodar os dragões. Esses seres majestosos eram parte integrante da casa real, e os estábulos ofereciam um espaço seguro e confortável para que pudessem descansar, refletindo o respeito e a reverência que a corte tinha por essas criaturas aladas.

Robb olhou para a capital imperial, sua mente absorvendo a grandiosidade do lugar enquanto os dragões voavam majestosos sobre suas cabeças, suas asas criando um som que reverberava pelo ar. A visão era ao mesmo tempo impressionante e intimidadora, lembrando-o do poder que estava prestes a encontrar.

Eddard Stark voltou-se para Robb, a preocupação evidente em seu olhar.

— Espero que Jon nos ajude. Caso contrário, estaremos em apuros.

Um guarda imperial se aproximou, com uma postura respeitosa.

— Sua majestade irá vê-los agora — anunciou com voz firme.

O almirante, observando os refugiados de Essos agrupados, fez um aviso.

— Atenção a todos! O imperador irá vê-los agora. Não o desrespeitem e não o insultem. Ele é conhecido como o Deus-Imperador.

Robb levantou a mão, um misto de curiosidade e ceticismo.

— E por que ele é um Deus?

Um velho que estava observando, com olhos cheios de sabedoria, respondeu.

— É simples, garoto. Há três anos, o Oeste esteve em uma guerra civil, lutando pelo controle entre as quatro casas valirianas. A Senhora Velyra Nyrax e seu marido unificaram o Oeste há dois anos, pondo fim à fome e à pobreza que devastavam o país.

Uma senhora, com admiração na voz, acrescentou:

— Nós o consideramos um Deus entre os homens, pela sua magia, pelo seu poder e pelo seu dragão. Há mais de um século que os dragões não apareceram nesta parte do mundo.

A guarda imperial, impaciente, interrompeu.

— Vamos!

Robb sentiu a gravidade da situação. A cidade, os dragões e agora o imperador. O destino de todos parecia entrelaçado em um único momento, e a expectativa era palpável. Ele respirou fundo, preparando-se para o que estava por vir.

Daemion Stormrider: O Deus-Imperador

Daemion Stormrider despertou lentamente, os raios de sol filtrando-se pelas cortinas do quarto. Ele olhou para suas esposas, dormindo tranquilamente ao seu lado. A visão delas, serenas e protegidas, trouxe um sorriso ao seu rosto. Antes conhecido como Jon Snow, o bastardo de Eddard Stark, agora ele era Daemion Stormrider, o Deus-Imperador do Oeste, um título que carregava tanto orgulho quanto responsabilidade.

Levantando-se da cama, Daemion se dirigiu ao banheiro, onde tomou um banho revigorante. Após se arrumar, deu um beijo suave na testa de cada uma delas: sua avó, Rhaella Targaryen; sua tia e esposa, Daenerys Targaryen; sua prima e esposa, Shireen Baratheon; e sua amada, Velyra Nyrax. Cada uma delas representava um elo na complexa tapeçaria de sua vida.

Vestindo uma roupa preta e branca, adornada com o símbolo de sua casa — um dragão negro sobre um fundo branco — Daemion ajustou a coroa de Aegon I na cabeça. Com a espada à cintura, ele sentiu o peso do legado que carregava.

Ao abrir a porta e sair do quarto, ele fechou-a com cuidado, como se quisesse manter o mundo lá fora em silêncio por mais um instante.

Um guarda imperial o aguardava do lado de fora.

— Sua majestade, alguns refugiados de Westeros estão aqui — informou o homem, com um tom respeitoso.

— Entendido. Tragam-nos para o palácio imperial — Daemion respondeu, sua voz firme e resoluta.

O guarda se curvou e saiu rapidamente, a urgência em seus passos revelando a importância da situação.

Daemion respirou fundo, sentindo a responsabilidade pesando em seus ombros. Ele sabia que estava prestes a encontrar Eddard Stark, seu tio, e um homem que sempre foi uma figura de estabilidade em sua vida. Contudo, a tensão entre eles era palpável.

— Então, você está aqui, tio Eddard — murmurou para si mesmo, enquanto caminhava pelos corredores do palácio. — Não deixarei que você destrua tudo o que minha família criou.

Com determinação, Daemion se preparou para o encontro que poderia mudar o destino de muitos. Cada passo que dava ecoava como uma lembrança de sua jornada, e ele estava pronto para encarar o que quer que o aguardasse.

Daemion Stormrider: O Deus-Imperador do Oeste

Após pôr fim à devastadora guerra civil que assolou o Oeste, Daemion Stormrider tomou decisões ousadas que moldariam o futuro de seu império. Sua primeira ação foi limitar os direitos dos nobres de manter exércitos pessoais. Agora, cada casa nobre poderia contar apenas com 5 mil homens para proteger suas terras. Se algum nobre tentasse unir forças para formar um exército maior, os soldados imperiais se acampavam à sua porta, lembrando a todos do poder que Daemion exercia.

Daemion também enfrentou a questão da religião, decidindo centralizar essa influência em suas próprias mãos. Diferente de Aegon, o Conquistador, que dividiu o controle entre várias crenças, Daemion aprendeu com os erros do passado. Ele se tornou o líder de todas as religiões, unindo sob sua égide tanto os deuses valirianos quanto os antigos, erguendo um templo dedicado a eles e plantando uma Árvore de Coração para vigiar os Sete Reinos. Com a ajuda de um artefato mágico chamado Vela de Vidro, ele podia observar também o que ocorria em Essos. Dessa forma, não só mantinha o controle, mas também garantia o apoio dos deuses em sua busca por estabilidade e poder.

A Sala do Trono

Naquele dia, Daemion caminhou até sua sala do trono, onde o majestoso Trono do Dragão o aguardava. Feito de ouro puro e adornado com garras de dragão, o trono simbolizava sua autoridade. O ambiente estava repleto de estátuas valirianas, que pareciam observar cada movimento, enquanto o piso, feito da árvore do Oeste, emanava uma sensação de história e tradição. As colunas de pedra negra, decoradas com ouro, conferiam uma aura de majestade ao local.

Suas esposas — Rhaella, Daenerys, Shireen e Velyra — entraram na sala do trono, todas adornadas com elegância. Rhaella vestia um deslumbrante vestido preto e vermelho, acariciando suavemente a barriga, seu sorriso irradiando calor.

— Hoje celebramos o aniversário do Império do Oeste, e em breve, vocês darão à luz — comentou Shireen, com um brilho nos olhos.

— Claro, nosso marido não nos dá descanso — brincou Velyra, seu sorriso cheio de afeto.

— É maravilhoso ter um marido que nos ama — disse Rhaella, com um olhar terno.

Com um misto de emoção e expectativa, as esposas se sentaram ao lado de Daemion. O ambiente vibrava com a energia da união e do amor que ali reinava. Seus dragões também estavam presentes, simbolizando seu poder e proteção.

Os Dragões

Atrás do trono, estava o imponente Vermithor, um dragão de escamas douradas e olhos penetrantes, que emanava força e lealdade. Seu rugido profundo reverberava pela sala, como se afirmasse a determinação de Daemion em proteger seu reino.

Syrax, o dragão de Rhaella, exibia escamas vermelhas e azuis cintilantes, com olhos que brilhavam com inteligência, como um guardião atento à sua rainha.

Vhagar, o dragão de Daenerys, era uma força da natureza, absorvendo a luz com suas escamas negras e verdes. Seu tamanho impressionante refletia um espírito indomável.

Nyrax, o dragão de Velyra, era deslumbrante, com escamas prateadas que brilhavam como estrelas. Ágil e veloz, ele era a extensão da força de sua dona.

Por último, Bara, o jovem dragão de Shireen, possuía escamas douradas, uma combinação de beleza e ferocidade que prometia um futuro brilhante.

O Momento

Com todos reunidos, Daemion sentiu o peso de sua linhagem e a responsabilidade que carregava. Ao olhar para suas esposas, cada uma representando um pilar em sua vida e império, um amor profundo o envolveu. A sala estava carregada de expectativa, e naquele momento, ele soube que estava preparado para enfrentar qualquer desafio.

A união de seus corações e a força de seus dragões eram um lembrete constante de que, juntos, poderiam superar qualquer adversidade. Ali, no Trono do Dragão, Daemion Stormrider estava decidido a garantir um futuro próspero para o Oeste sob seu domínio.

A Chegada da Família Stark

Enquanto isso, Robb Stark, Eddard Stark, Catelyn, Arya, Bran, Rickon e Sansa, com seu recém-nascido Harrold Hardyng II, se encontravam na capital imperial, admirando a grandiosidade da arquitetura do Império do Oeste.

— Você acha que Jon irá nos ajudar? — perguntou Robb, a ansiedade transparecendo em sua voz.

Eddard olhou para os refugiados ao redor e respondeu:

— Há muitos de nós aqui. São mais de cinco mil.

Sansa, cercada por seus cavaleiros do Vale e segurando seu bebê, falou com determinação:

— Ele precisa nos ajudar.

Robb suspirou, olhando para sua irmã:

— Sansa, escute. Aqui no Império do Oeste, você não é a Rainha da Montanha e do Vale; é apenas mais uma refugiada de Westeros. E eu não sou o Rei do Norte. Somos apenas refugiados. A Casa Lannister e a Casa Tyrell controlam os Sete Reinos.

Eddard então sugeriu:

— Vamos entrar.

Ao adentrarem um imponente edifício, encontraram Howland Reed e Brynden Tully aguardando.

— É bom ver rostos familiares em tempos difíceis — disse Howland.

— Precisamos nos unir. A situação aqui é delicada. Se não formarmos alianças, seremos esmagados — acrescentou Brynden.

Catelyn perguntou:

— E onde está nosso apoio? O que podemos esperar de Jon e dos outros?

Arya respondeu:

— Eles não podem simplesmente nos deixar aqui, não depois do que fizemos.

Bran, que ouvira em silêncio, disse:

— O futuro é incerto, mas juntos temos uma chance. Precisamos de coragem e estratégia.

Sansa, olhando para o bebê em seus braços, sentiu um peso no coração:

— Não podemos permitir que o passado defina nosso futuro. Meu filho merece um lar seguro.

Eddard concluiu:

— Então vamos planejar. Precisamos de um caminho a seguir. Se as Casas Lannister e Tyrell estão tão fortalecidas, talvez devêssemos procurar os aliados que ainda temos.

Robb, com determinação no olhar, declarou:

— Vamos buscar aliados e preparar nossa resposta. Não seremos apenas sombras em um reino que não nos pertence.

Com novo propósito, o grupo começou a discutir estratégias e possíveis alianças, conscientes de que o futuro de Westeros poderia depender de suas ações.

A Chegada ao Grande Salão

Quando finalmente entraram no Grande Salão Imperial, Robb sentiu uma mistura de temor e determinação. O salão estava lotado de nobres, e quatorze sacerdotes dos Deuses Valirianos observavam a cena com interesse.

— Curvem-se diante do Imperador! — ordenou um guarda.

Edmure Tully, arrogante, desafiou:

— E se não o fizermos?

Um guarda surgiu das sombras, colocando a espada na garganta de Edmure, fazendo um fio de sangue escorrer.

— Posso matá-lo, senhor? — perguntou o guarda.

Outro guarda, mais robusto, interrompeu:

— Não. Mas se esses refugiados ousarem desafiar nosso imperador, serão mortos no ato.

A tensão pairava no ar.

Eddard Stark, sempre o mais sábio, respondeu com serenidade:

— Agradecemos o conselho. Iremos proceder com cautela.

O guarda assentiu:

— Muito bem. Entrem.

Enquanto atravessavam os obstáculos, Robb sabia que os desafios que enfrentariam ali eram diferentes de qualquer batalha no Norte.

— O que faremos se Jon não nos ajudar? — sussurrou Robb.

— Precisamos acreditar que ele fará o que é certo. A lealdade da família é mais forte que qualquer ameaça — respondeu Catelyn, com um ódio palpável em seu coração.

Sansa, segurando seu bebê com firmeza, olhou para Edmure:

— Ele deve nos ajudar. Ele é nosso irmão.

Mas Robb, com a dor da responsabilidade nos ombros, suspirou:

— Aqui, no Império do Oeste, você não é a Rainha da Montanha e do Vale. É apenas mais uma refugiada de Westeros. E eu não sou o Rei do Norte. Somos apenas mais um grupo de refugiados.

A incerteza preenchia o ar. Cada passo os levava mais perto de um destino incerto, mas a esperança de encontrar Jon os impulsionava a seguir em frente, mesmo diante do medo e da opressão.

O Encontro com Daemion

Daemion Stormrider, o Deus-Imperador do Oeste, agora um Targaryen legítimo, filho do príncipe Rhaegar Targaryen e de Lyanna Stark, acomodou-se em seu trono, cercado por suas esposas, cada uma trazendo consigo a força e a magia dos dragões.

Rhaella, sua avó e esposa, observava o dragão Syrax, uma criatura ágil com escamas vermelhas e azuis. Seus olhos brilhavam com sabedoria, como um guardião silencioso sempre atento à sua rainha.

Ao seu lado, Daenerys, sua tia-esposa, estava acompanhada pelo imponente dragão Vhagar, cujas escamas negras e verdes absorviam a luz à sua volta, refletindo um espírito indomável.

Shireen, sua prima-esposa, exibia um jovem dragão de escamas douradas chamado Bara, uma combinação de beleza e ferocidade que prometia um futuro brilhante. Velyra Nyrax e seu dragão Nyrax também encantavam a todos com suas escamas prateadas.

Daemion fez um gesto para os guardas abrirem as portas.

— Mandem-nos entrar! — ordenou, sua voz ecoando pelo salão.

Os guardas obedeceram, e mais de cinco mil refugiados entraram, entre eles nobres de Volantis, cidades livres e Yi-Ti, além de alguns de Westeros, mestres da Cidadela e septões.

No meio da multidão, Robb Stark e sua família atravessaram o Grande Salão Imperial, onde nobres se aglomeravam e quatorze sacerdotes dos Deuses Valirianos observavam com interesse.

— Curvem-se ao Imperador! — ordenou um guarda.

Todos se curvaram, e Robb, junto de sua família, fez o mesmo.

— Apresento a vocês Daemion Stormrider, o Deus-Imperador do Oeste, Pai dos Dragões, fundador do Império do Oeste, Sumo-Sacerdote dos Deuses Valirianos...

A lista de títulos de Daemion era longa e impressionante, e suas esposas eram descritas com reverência.

— Rhaella, a voz da paz do império.

— Daenerys, a fúria do império, Dama de Prata, Mãe Dragão.

— Shireen, a mulher da luz.

— Velyra, a guardiã da magia.

— Levantem-se! — ordenou Daemion.

Todos se levantaram, impressionados com sua presença. O cabelo branco com fios dourados e os olhos roxos refletiam sua linhagem valiriana, mas ao olhar mais de perto, notavam um profundo azul em seu olhar.

— O que eles desejam? — perguntou Daemion, fixando os olhos na guarda imperial.

— Sua Majestade, eles são refugiados de Westeros, Yi-Ti e Essos. Buscam abrigo — respondeu o guarda.

— Eles terão abrigo, mas deverão fazer um juramento de sangue para mim e para minha esposa — declarou Daemion.

Um septão da Fé dos Sete, indignado, interveio:

— Isso é uma blasfêmia contra a Fé dos Sete e os novos Deuses!

Um sacerdote dos Deuses Valirianos, com expressão severa, ordenou:

— Guarda, retire-os daqui, junto com os mestres!

Um mestre, surpreso, questionou:

— Como você descobriu que estávamos aqui?

— Você realmente acha que os Deuses Valirianos não avisariam sobre a chegada dos Andalos e sua fé estúpida? Vocês querem destruir a magia e os dragões, como fizeram com a Casa Targaryen em Westeros! — gritou o sacerdote. — Guardas, retirem-nos!

Os guardas se moveram e arrastaram trinta mestres e trinta septões para fora do salão.

— Leve-nos para o sagrado local. Os Deuses Valirianos adotaram o sangue dos Andalos — disse Daemion.

Ele então se voltou para a multidão:

— Neste mês, será o nascimento do meu filho e o festival do Império do Oeste, assim como o festival dos Deuses Valirianos e dos Roinares. Para os refugiados, jurem lealdade à Casa Stormrider.

Um a um, os refugiados fizeram o juramento de sangue, estabelecendo a nova ordem sob o império.

Daemion então lançou um olhar a Eddard Stark, o peso da história e do erro do passado entre eles.

FIM

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