Chapter 14: Vale
Harrold Hardyng e a Aliança do Vale
Harrold Hardyng estava reunido com seus vassalos, a tensão era palpável na sala. Ao seu lado, sua esposa grávida, Sansa, observava com um olhar que misturava ansiedade e esperança.
Harrold Hardyng:
— Senhores e senhoras do Vale, a aliança com a Casa Stark já está dando frutos. Esta é minha esposa, Sansa Arryn.
Um murmúrio de comemorações ecoou, mas nem todos compartilhavam da mesma alegria. Alguns olhares desconfiados e rostos fechados revelavam descontentamento entre os vassalos.
Harrold Hardyng:
— Reconheço que alguns de vocês não veem com bons olhos nossa união, especialmente após as recentes traições. No entanto, agora estamos unidos e precisamos nos preparar contra a Casa Lannister e os Tyrell.
Benedar Belmore:
— O Rei Joffrey Baratheon foi assassinado em seu próprio casamento com Margaery Tyrell.
Harrold Hardyng:
— E quem assumiu o trono?
Lyonel Corbray:
— O novo rei é Tommen Baratheon.
Senhor de Gulltown:
— Um garoto no trono? Isso é um verdadeiro absurdo.
Harrold Hardyng:
— Precisamos agir. Vou nomear alguns membros para o pequeno conselho.
Harrold Hardyng:
— Gerold Grafton, Mão do Rei.
Gerold Grafton:
— Obrigado, Vossa Graça.
Harrold Hardyng:
— Yohn Royce, da Casa Royce de Runestone, será o mestre da moeda.
Yohn Royce:
— É uma honra, Vossa Graça.
Harrold Hardyng:
— Anya Waynwood, mestre das leis.
Anya Waynwood:
— Obrigada, Vossa Graça.
Harrold Hardyng:
— Sor Damon Shett, mestre dos navios.
Harrold Hardyng:
— Horton Redfort, mestre dos sussurros.
Harrold Hardyng:
— Denys Arryn, senhor da Guarda Real.
Denys Arryn:
— Obrigado, Vossa Graça.
Harrold Hardyng:
— Não se preocupe, senhor. Você ainda poderá se casar e ter filhos. Será diferente da Guarda Real dos Dragões.
Com um gesto firme, Harrold encerrou a reunião.
Harrold Hardyng:
— A reunião está encerrada. Vamos ao banquete.
Porto Real e o Fosso dos Dragões
Tywin Lannister estava com o coração pesado após o assassinato de seu neto. Ele culpava seu filho, Tyrion, que foi preso e levado a julgamento no Fosso dos Dragões.
Tywin Lannister:
— Quem será seu campeão?
Após a morte de um homem por Oberyn Martell, Tyrion, agora solto, caminhou até a cela de seu pai.
Tywin:
— Então, Jaime o soltou.
Tyrion:
— O que aconteceu com minha esposa, Tysha?
Tywin:
— Aquela vadia foi para onde as vadias vão.
Impulsivamente, Tyrion disparou uma besta, mas Tywin conseguiu se proteger a tempo.
Tywin:
— Você é uma vergonha para esta casa! Sempre foi! Você matou sua mãe no dia do seu nascimento!
Os guardas foram chamados e arrastaram Tyrion de volta, enquanto Tywin se retirava.
O Novo Conselho
Na sala repleta de nobres, Tywin, agora Mão do Rei, discutia planos com seus aliados.
Varys:
— Senhor, parece que o bastardo de Eddard Stark é filho do último Dragão.
Tywin:
— E para onde ele foi?
Varys:
— Para o Oeste.
Olenna Tyrell:
— Ninguém voltou do Oeste para contar a história.
Tywin:
— Não me importo com os Dragões.
Varys:
— A Casa Stark e a Casa Arryn estão unidas por um casamento.
Cersei:
— Devem lealdade à coroa.
Tywin:
— Pegue um exército e conquiste a Ponta Tempestade para a nossa Casa.
Kevan:
— Obrigado, irmão.
Tywin então começou a explicar os planos para o futuro.
A Nova Era de Daemion Targaryen
Um ano após sua chegada ao Oeste, Daemion Stormrider se adaptou à nova vida ao lado da Senhora Velyra Nyrax. A ilha, um lar vibrante, pulsava com a energia dos dragões e a determinação de um futuro promissor.
Daemion:
— Precisamos estabelecer alianças.
Velyra:
— Os dragões podem ser mais do que apenas símbolos de poder. Com eles, podemos conquistar respeito e lealdade.
Daemion:
— Vamos reunir os clãs. Convocaremos uma reunião em nossa ilha.
Com os dragões sobrevoando, Daemion imaginou um futuro onde a Casa Nyrax e a Casa Stormrider se tornariam uma força indomável.
A Ilha de Velyra Nyrax
A ilha da Senhora Velyra, situada a uma lua de distância do continente, era um lugar de beleza crua e desolação. Após uma guerra civil devastadora, a Casa Nyrax havia sido exilada.
Um ano após a chegada de Daemion ao Oeste, um navio da Casa Velaryon e da Casa Celtigar chegou à ilha, trazendo Shireen Baratheon e os bastardos de Robert. Daemion convocou Velyra e seus conselheiros.
Daemion:
— Precisamos entender o que está acontecendo.
Velyra:
— Se eles estão aqui, temos que nos preparar.
A jornada estava apenas começando, e a ilha de Velyra Nyrax seria o palco de uma nova era, marcada por alianças e batalhass.
Shireen Baratheon, Davos Seaworth e seus filhos Dale Seaworth são o filho mais velho de Sor Davos Seaworth e sua esposa Marya. Ele é o capitão do Wraith.
Allard Seaworth é o segundo filho de Sor Davos Seaworth e sua esposa Marya. Ele é o capitão de Lady Marya
Matthos Seaworth é o terceiro filho de Sor Davos Seaworth e sua esposa Marya. Ele é o segundo no navio de seu pai, Black Betha
Maric Seaworth é o quarto filho de Sor Davos Seaworth e sua esposa Marya. Ele é o remador da galeria de guerra Fury.
Devan Seaworth é o quinto filho de Sor Davos Seaworth e sua esposa Marya
Stannis Seaworth é o sexto filho de Sor Davos Seaworth e sua esposa Marya
Steffon Seaworth é o sétimo filho de Sor Davos Seaworth e sua esposa Marya
A esposa de Davos, Marya Seaworth, deixou os Sete Reinos temendo o poder dos Lannister. Juntos, eles buscaram um novo começo em meio a essa turbulência.
Enquanto isso, na Pedra do Dragão, Gendry, aprendiz de ferreiro sob a tutela do Mestre Tobho Mott em Porto Real, também estava em fuga. Ele pegou um navio e chegou à ilha para encontrar seu suposto tio, Lord Stannis, apenas para descobrir que ele havia sido assassinado por seu próprio irmão.
Em meio a essa confusão, Edric Storm proclamou-se o novo Durrandon, autodenominando-se Rei da Tempestade. Aceito por seus vassalos, Edric, o último filho legítimo de Stannis, casou-se com um Durrandon de sangue puro que havia retornado de Essos, assim unindo suas linhagens e criando um novo reinado.
Aurane Waters, um bastardo da Casa Velaryon, chegou à ilha junto com seu sobrinho, Monterys Velaryon, e Ardrian Celtigar II, formando uma nova aliança.
Daemion Stormrider observava o povo que viera de Westeros, seu dragão Vermithor voando alto no céu e seu lobo Ghost ao seu lado. Rhaella, montada em seu dragão Syrax, e Daenerys, com Vhagar, também estavam presentes, assim como Aemon, que montava Meraxes.
Daemion, olhando para as novas pessoas diante dele, perguntou:
— O que você quer aqui?
Davos, com a gravidade da situação, começou a explicar o que estava acontecendo nos Sete Reinos.
— Não nos importamos com o que acontece em Westeros — respondeu Daemion, com firmeza, deixando claro que sua prioridade era proteger sua nova casa e seu povo.
Daemion olhou para suas esposas, sentindo a força de sua união.
Rhaella acenou com a cabeça, um gesto que transmite apoio e compreensão.
— Senhora Velyra Nyrax — começou Daemion —, o que você propõe para esses visitantes?
Velyra se comprometeu com o grupo.
— Deixaremos ficar na ilha, mas quero que jurem diante dos deuses Valirianos e fazer um juramento de sangue.
Davos, com seu semblante sério, respondeu:
— Aceitamos isso.
Após o juramento de sangue, Daemion preparou uma poção e usou-a para curar sua prima, Shireen Baratheon. O momento foi simbólico, e logo Daemion a pediu em noivado, um passo que uniria ainda mais suas famílias.
Além disso, Daemion tentou que os bastardos de Robert se casassem em uma cerimônia com Valiriana. Sabendo que não tinham escolha, eles aceitaram a proposta.
Com isso, Daemion fez um pacto de sangue com cada um deles, fortalecendo os laços entre suas casas.
Logo, Daemion e suas esposas estavam juntos em seu novo castelo-fortaleza, um símbolo de suas alianças e a promessa de um futuro repleto de desafios e conquistas.
A Cidade-Fortaleza de Daemion Stormrider
A cidade-fortaleza de Daemion Stormrider ergue-se rapidamente sobre um promontório rochoso na ilha de Velyra Nyrax, um testemunho de resiliência e poder. As muralhas robustas, construídas de pedra escura, refletem a herança Valiriana da região, com torres esguias que parecem tocar o céu. Cada torre é adornada com bandeiras que tremulam ao vento, simbolizando a união das casas que agora habitam a ilha.
A Arquitetura
Ao entrar na fortaleza, um grande portão de ferro forjado se abre para um pátio central, onde a luz do sol brilha sobre os pavimentos de pedra polida. O som dos passos ecológicos enquanto os moradores da fortaleza se movem entre os edifícios que cercam o pátio. Pequenos mercados e escritórios se alinham junto às paredes, onde artesões e comerciantes locais trocam mercadorias, criando uma atmosfera vibrante e cheia de vida.
Os edifícios são uma mistura de estilos, refletindo a diversidade dos povos que todos se reuniram. As casas de telhas vermelhas e paredes brancas contrastam com as construções em pedra cinza, todas decoradas com símbolos de suas casas e histórias. Jardins floridos, repletos de ervas e plantas medicinais, florescem em pequenos espaços entre os edifícios, oferecendo um toque de cor e aroma ao ambiente.
O Castelo Principal
No centro da fortaleza, ergue-se o castelo principal, uma estrutura imponente que serve como residência de Daemion e suas esposas, Rhaella e Velyra. As janelas arqueadas oferecem vistas deslumbrantes do mar ao redor, enquanto as varandas são adornadas com flores exóticas trazidas de terras distantes. Dentro, os salões são amplos e decorados com tapeçarias que narram a história de sua casa, assim como os feitos heroicos de seus antepassados.
A sala do trono, com seu altar dedicado aos deuses Valirianos, é o coração da fortaleza. O trono, feito de uma madeira escura e polida, é envolto por dragões esculpidos, lembrando a todos que o poder e a responsabilidade estão entrelaçados. Aqui, Daemion toma decisões cruciais, cercado por seus conselheiros e aliados.
A Vida na Fortaleza
A vida na cidade-fortaleza é marcada por um senso de comunidade. Festas e celebrações são comuns, unindo os habitantes em torno de banquetes e danças. As tradições Valirianas são respeitadas, e as histórias de dragões e heróis são passadas de geração em geração ao redor das fogueiras.
A segurança da fortaleza é uma prioridade. Patrulhas regulares percorrem as muralhas, e os habitantes são treinados para se defenderem em caso de ataque. O som de sinos ecológicos pela fortaleza, alertando a todos sobre possíveis ameaças. A presença de dragões, como Vermithor e Syrax, também atua como um poderoso dissuasor contra invasores.
A Ascensão de Daemion Stormrider
Cinco anos se passaram, e Daemion Stormrider observava com orgulho o crescimento de seu dragão, Vermithor. Agora, ele tinha o tamanho de Mercúrio, com um quarto do tamanho de Balerion. Vermithor tornou-se mais forte e rápido, um verdadeiro símbolo da força de sua casa.
Durante esse tempo, os filhos de Daemion também alcançaram os cavaleiros de seus próprios dragões, cada um refletindo a bravura e a determinação de seu pai. Seus primos e sua esposa, a Senhora Velyra Nyrax, também tinham dragões, e a ilha estava se tornando um verdadeiro lar para essas criaturas magníficas.
Para garantir a segurança e a trajetória de seu povo, Daemion havia investido na construção de navios a vapor, capazes de navegar mais rapidamente em direção a Westeros e Essos. As minas em suas novas terras revelaram veios de ouro, prata e bronze, fornecendo recursos que ele nunca imaginou encontrar.
No entanto, o mundo fora de sua fortaleza não era tranquilo. Durante cinco longos anos, Westeros sofreu um inverno rigoroso, e Daemion imaginou que a Casa Lannister estava erguendo um novo castelo, um sinal de que estava se preparando para uma guerra.
O Norte e o Vale entraram em conflito com o Ocidente e a Campina, enquanto Dorne adotou uma postura neutra, observando os acontecimentos de longe. Ponta Tempestade, por sua vez, também ficou neutra, construindo muros para proteger suas terras da Casa Lannister.
As batalhas foram ferozes e resultaram em um impasse, mas a tensão estava crescendo. Westeros mergulhou em uma guerra civil, e o Oeste estava prestes a entrar em um novo conflito. As Casas Vhaelor, sob a liderança do Arquimestre Kaevos Vhaelor, e Morathys, liderada por Lorde Tyran Morathys, travaram uma guerra contra a outra, e o caos se envolveu rapidamente.
Em Westeros: Cinco Anos Após a Guerra Civil
Cinco anos se passaram desde que a guerra civil devastou Westeros, e Eddard Stark e sua família foram convocados para fugir do Norte. Não apenas pela traição de Theon Greyjoy, que voltou contra eles, mas também pela traição da Casa Bolton. Quando a traição de Lorde Roose Bolton foi revelada, ele foi executado imediatamente. Mas o estrago já estava feito.
Ó Rei Robb, que sempre esperou por esse momento, foi rápido em agir. Contudo, a traição de Theon foi o que mais surpreendeu o Norte. Ele fugiu em meio a uma batalha nas Terras Fluviais, e procuramos por ele em vão. Acreditamos que ele pegou um navio e se escondeu nas Ilhas de Ferro.
Infelizmente, os Lannister e a Casa Tyrell atacaram com toda a força que tinham. Porto Branco foi cercado pela frota da Casa Redwyne, e a cidade caiu, seja por sorte ou pela intervenção dos deuses antigos. Wyman Manderly conseguiu escapar, mas não sem perder seu segundo filho, Wendel Manderly, que foi morto em combate.
Os selvagens, além da Muralha, atacaram o Castelo Negro, dominando-o sob a liderança de um novo rei, Magnar de Thenn, que havia assassinado Mance Rayder, o antigo rei dos selvagens. O Norte agora lutava em três frentes simultaneamente. Conseguimos reunir um exército de 50 mil homens, incluindo exilados que vieram de Essos.
Robb, o Rei do Norte, deslocou-se para Moat Cailin, determinou impedir que os Lannister invadissem o Norte pelo sul. Mas, com a batalha perdida em Porto Branco, Robb teve que deixar a mim, Eddard Stark, o comando de Moat Cailin enquanto ele se dirigia para Porto Branco.
Em Sea Dragon Point, todos os habitantes da Ilha Bear Island foram mortos. Lady Maege Mormont foi uma das vítimas, mas sua filha, Lyanna Mormont, conseguiu escapar. Dacey, Alysane, Lyra e Jorelle Mormont foram capturadas e vendidas como escravas em Essos.
Os selvagens destruíram Winterfell. Ninguém sabe o que aconteceu com minha família — minha esposa e filhos, meus irmãos e mãe, Catelyn Stark, Arya, Brandon e Rickon. Estavam no castelo cuidando de nossa mãe, que adoecera.
Rumores correm de que eles estão indo para Essos. No Vale, a situação também se deteriorou. Harrold Hardyng foi assassinado junto com seus filhos e herdeiros. Sansa, grávida de seu terceiro filho, conseguiu escapar do bloqueio naval dos Lannister e se reunir com meus irmãos e irmã, junto com minha mãe.
Em Volantis, longe de nossa terra, ouvimos rumores de uma nova guerra que se aproximava em Essos. Todas as cidades livres querem simplesmente lutar.
Robb olhou para o restante de seu povo em uma casa de chá em Volantis. O ambiente estava carregado de tensão.
— precisamos sair de Essos — disse Robb, com os capuzes cobrindo parcialmente seu rosto.
— E para onde iremos? — questionou Eddard Stark, preocupado.
— Yi Ti está em guerra — respondeu Arya, com um tom de desespero.
— É simples: por que não vamos para o Oeste, atrás do Jon? — sugeriu Bran, sua voz de esperança.
Todos olharam para ele, e Catelyn franziu a testa.
— E o bastardo irá nos ajudar? — replicado, cético.
— Mãe, mesmo depois de Cinco anos, você ainda o chamar de bastardo? — Robb disparou, sua voz repleta de raiva.
Catelyn ficou em silêncio, seu olhar desviado.
— Será que ele irá nos ajudar? — indagou Eddard, uma dúvida evidente em sua expressão.
Catelyn fechou a cara e disse: — É o dever do bastardo nos ajudar. Ele nos deve!
Robb olhou para sua mãe, a raiva pulsando em suas veias. — Você está sendo estúpida, mãe! Jon não deve nada a ninguém. Ele salvou o pai da morte! Destruiu a Fortaleza Vermelha e o Grande Septo de Baelor, fazendo os Sete Reinos livres e independentes. E você tem a ousadia de dizer que ele deve nos ajudar?
— Ele não deve nada, mãe — especificamente Bran, específico. — Ele salvou o pai.
— precisamos sair de Volantis e ir para o Oeste — Sansa, firme, fez a proposta.
Ao fundo, dois comerciantes conversavam, alheios ao tumulto emocional da família Stark.
— Você viu? — Perguntei um deles, com o olhar preocupado.
— Sim, eu vi. Aqueles navios estranhos... — respondeu o segundo.
Robb, sentado em uma mesa atrás deles, escutava atentamente.
— Há rumores de que eles estão indo para o Oeste — disse o primeiro comerciante.
— Sim, faz 3 anos que esses navios a vapor estão viajando, comprando escravos e levando-os para longe de Essos — acrescentou o segundo.
Um terceiro comerciante mudou, sua expressão de ansiedade. — Há rumores de que o Oeste tem vida!
— Estou pensando em levar minha família e ir embora de Essos — disse o segundo, com um olhar de desespero.
— Eu também — confirmei o primeiro, e suas palavras emparelharam no ar como uma esperança em meio ao caos.
Robb, ao ouvir as conversas, sentiu um misto de raiva e esperança. Eles começarão a agir, e rápido. A batalha por sua família e pelo futuro de Westeros estava apenas começandoo.
A Reunião em Volantis
Robb Stark se reuniu com seus vassalos em uma taverna escura de Volantis. O cheiro de especiarias e suor pairava no ar, criando uma atmosfera carregada de tensão. Entre eles estavam Howland Reed, Senhor de Greywater Watch, e seu filho Jojen, cuja sabedoria era notável para sua idade. Ao lado deles, Meera Reed, forte e determinada, e Galbart Glover, chefe da Casa Glover, observavam o ambiente com expressões sérias.
Lyanna Mormont, jovem chefe da Casa Mormont, era uma presença imponente, mesmo em sua tenra idade. Sua determinação era contagiante, e todos na sala reconheciam sua bravura.
Wyman Manderly quebrou o silêncio com sua voz grave:
— Precisamos pegar um navio — afirmou, sua determinação evidente.
Um comerciante próximo, com uma expressão preocupada, interveio:
— Há rumores de que apenas navios de aço podem navegar para o Oeste — alertou.
Nesse momento, uma pessoa entrou apressada, anunciando com urgência:
— Este é o último navio que viajará entre Westeros e Essos! O navio está quase cheio; quem quiser comprar um lugar, aproveite enquanto há tempo!
A taverna rapidamente se encheu de movimento, com pessoas levantando-se e correndo em direção ao porto. Robb, com o coração acelerado, seguiu a multidão.
A Corrida para o Navio
Ao chegar, avistou um imponente navio de aço ancorado em águas agitadas. A embarcação parecia oferecer uma última esperança para aqueles que fugiam.
— Quando é que se paga pela passagem? — perguntou Robb, aproximando-se do homem à frente.
— Cinco peças de ouro por pessoa — respondeu o homem, contando as moedas com um olhar impassível.
Robb rapidamente pagou e recebeu autorização:
— Pode subir.
Ele e sua família embarcaram, um misto de ansiedade e expectativa permeando o ar.
O almirante, com voz autoritária, anunciou:
— Está na hora de partir.
No Convés do Navio
Já a bordo, Robb se acomodou em um pequeno quarto com seus vassalos, sem armas, pois a segurança era a prioridade. A tensão era palpável.
— Parece que estamos indo para o Oeste — comentou Robb, olhando pela janela.
— Espero que Jon nos ajude — respondeu Arya, com esperança nos olhos.
Eddard Stark, o patriarca, olhou para sua filha com um semblante grave.
— Tenho certeza de que ele irá nos ajudar. Afinal, fui eu quem o criei.
Robb, com uma sombra de raiva na voz, retrucou:
— E você se esqueceu que o baniu para a Muralha, chamando-o de bastardo? Ele deve nos odiar!
Eddard ficou em silêncio, o peso de suas escolhas evidente.
— Vamos orar para os deuses antigos — continuou Robb, a determinação crescendo em seu peito — que Jon ainda seja o mesmo garoto de sete anos atrás.
Um Novo Começo
Enquanto o navio se afastava da costa, levando consigo as esperanças e medos de uma família em busca de redenção, Robb olhou para o horizonte. A incerteza do futuro era assustadora, mas havia uma centelha de esperança. Eles estavam indo em busca de um novo começo e, quem sabe, um reencontro com o que restava de sua família e, mais importante, com o irmão que tanto desejava encontrar.
No entanto, uma guerra ainda fervilhava em Westeros, e o caminho para a paz seria uma tempestade a ser enfrentada.
A Chegada à Ilha de Velyra Nyrax
Após um ano de viagem, Robb Stark e sua família finalmente avistaram a Ilha da Senhora Velyra Nyrax. À medida que se aproximavam, as torres imponentes da cidade, construídas em uma arquitetura Valiriana, se erguiam como sentinelas de pedra, refletindo a luz do sol poente. A beleza da ilha era deslumbrante, mas, para Robb, havia um peso nas lembranças de tudo o que deixou para trás.
Sansa, que havia dado à luz ao seu filho, olhou ao redor com um misto de ansiedade e esperança. O menino, nomeado Harrold Hardyng II em honra à memória de seu pai, trouxe um novo sopro de vida a Sansa, mesmo em tempos tão sombrios.
O almirante interrompeu o silêncio:
— Atenção a todos! Iremos atracar o navio na ilha da Senhora Velyra Nyrax, a imperatriz do Oeste. Depois, iremos mais ao Oeste, pois a ilha está a três luas de distância de viagem. Aqui, todas as religiões são permitidas, exceto a Fé dos Sete.
Catelyn, com preocupação refletida em seu rosto, levantou a mão.
— Senhor, posso fazer uma pergunta?
— Faça — respondeu o almirante, impassível.
— E por que a Fé dos Sete é proibida?
O almirante respirou fundo antes de responder:
— Porque a Senhora Velyra Nyrax e seu esposo adoram os deuses Valirianos e não têm apreço pela Fé dos Sete, que condena o incesto, a magia e as crianças fora do casamento.
Catelyn, uma mistura de gratidão e preocupação em sua expressão, respondeu:
— Obrigado por explicar, senhor.
— Irei devolver suas armas, mas lembre-se, ao falarmos com o senhor do castelo, não sejam mal-educados. Ajoelhem-se diante dele. Não o insultem em sua honra.
O Olhar sobre a Cidade
Conforme o navio se aproximava do porto, os membros da família Stark e seus vassalos observavam a cidade com admiração. As estruturas Valirianas, com suas paredes ornamentadas e estátuas dos deuses antigos, contavam histórias de um passado glorioso. A brisa do mar trazia consigo o cheiro de sal e a promessa de novos começos.
Robb sentia o peso de sua nova realidade. Embora a imensidão da ilha fosse impressionante, ele não podia se livrar da sensação de que cada passo adiante era um risco. O passado ainda o assombrava, e a incerteza do futuro tornava cada momento mais intenso.
Arya, sempre rebelde, comentou em voz baixa:
— Espero que esta Senhora Velyra não seja como os outros que encontramos. Não devemos tratá-la como inferior.
Eddard olhou para a filha, um misto de orgulho e preocupação em seu olhar.
— Arya, lembre-se, estamos aqui em busca de um novo lar. Precisamos de aliados, não de inimigos.
A Preparação para o Encontro
O almirante especificou um grupo de quinze mil pessoas em vários navios, pronto para desembarcar. Enquanto todos se preparavam, a tensão era palpável. Robb sentia o peso das expectativas em seus ombros, não apenas por sua família, mas pelo futuro do Norte.
À medida que o navio cavava o porto, Robb olhou mais uma vez para a cidade. Ele sabia que cada decisão que tomasse aqui poderia impactar não apenas sua família, mas todo o futuro de Westeros. No fundo do seu coração, desejava que, ao final de tudo, encontrasse um lugar onde pudesse finalmente descansar e reconstruir o que havia sido perdido.
Com um último olhar para o horizonte, Robb se preparou para desembarcar, sentindo a esperança e o medo se entrelaçando em seu peito. A ilha da Senhora Velyra Nyrax poderia ser uma resposta para suas orações ou o início de mais um capítulo de luta e sacrifício. O que quer que viesse, ele estava determinado a enfrentá-lo de frente.
A Chegada à Cidade-Fortaleza de Daemion Stormrider
Robb Stark observava a imponente Cidade-Fortaleza de Daemion Stormrider, suas torres altivas projetando-se contra o céu. Havia uma beleza sombria na estrutura, um lembrete constante de tudo que havia perdido. Ele não sabia que, por trás desse nome, seu antigo irmão Jon Snow havia se transformado em Daemion Stormrider.
Eddard Stark, ao seu lado, olhou para a fortaleza com admiração.
— Esse castelo é enorme — comentou, a voz cheia de espanto. — Talvez seja maior do que Harrenhal. Parece ter dez torres.
Robb, embora casual, sentia seu coração pesado. A grandiosidade da fortaleza era opressora, e ele se perguntava o que essa nova fase de suas vidas traria.
— Espero que tudo dê certo — murmurou, a ansiedade pesando em suas palavrass.
FIM