Poder Oeste de Westeros

Chapter 12: Caos II



Olenna trocou um olhar significativo com Tywin.

— O que precisamos, Joffrey, é de um líder que inspire lealdade, não medo. Se você deseja governar, deve aprender a fazê-lo com sabedoria.

A tensão na sala era palpável; todos sabiam que um passo em falso poderia resultar em consequências desastrosas. Tywin, percebendo a situação, decidiu que era hora de agir.

— Começaremos a reconstruir a cidade imediatamente. Olenna, você e sua neta terão um papel central nas negociações com os nobres da Campina. E, Joffrey, você precisará mostrar ao povo que ainda é seu rei.

Olenna assentiu, um brilho de determinação em seus olhos.

— Então, vamos trabalhar juntos para garantir que essa cidade se levante das cinzas. A Campina e o Oeste precisam estar unidos se quisermos enfrentar os desafios que estão por vir.

Com isso, o destino de Porto Real estava sendo moldado nas mãos de Olenna e Tywin, enquanto alianças eram forjadas e segredos guardados, todos cientes de que o jogo dos tronos continuava.

Um Dia Depois

Olenna olhou para Tywin, sua expressão firme.

— Precisamos agir rapidamente, Tywin. A aliança entre os Starks e os Hardyngs pode ser uma ameaça significativa. Se eles se unirem de verdade, teremos um problema. A Campina e o Oeste devem ser um só para enfrentar essa nova força.

Tywin assentiu, seus olhos frios e calculistas.

— Sim, e precisamos descobrir quem está por trás da destruição. O fogo vermelho que devastou a cidade não foi apenas um acidente. Alguém está jogando um jogo muito perigoso, e não podemos permitir que isso continue.

Margaery, que ouvira a conversa, interveio.

— Avó, se a Casa Stark realmente se fortalece, talvez possamos usar isso a nosso favor. Sansa é uma peça chave agora. Se conseguirmos trazê-la para o nosso lado, teremos influência direta sobre o Norte.

Tywin levantou uma sobrancelha, considerando a ideia.

— Uma abordagem interessante. Precisamos garantir que Sansa não se sinta ameaçada. Se ela achar que está segura conosco, poderá ajudar a unir as casas.

Olenna sorriu, a astúcia iluminando seu rosto.

— Podemos oferecer proteção e um lugar seguro para ela. Ao mesmo tempo, devemos garantir que ela nunca esqueça quem realmente controla a situação.

Tywin virou-se para o Grande Meistre Pycelle.

— Envie um mensageiro ao Vale. Precisamos saber se Harrold Hardyng e os Starks estão cientes da vulnerabilidade que criaram ao se unirem. E que reforços podem ser trazidos para Porto Real.

Pycelle, já com um olhar nervoso, acenou com a cabeça.

— Sim, Senhor Lannister. Irei providenciar isso imediatamente.

Cersei, que até então ouvira em silêncio, finalmente falou.

— E quanto a Joffrey? Ele precisa de um guia, alguém que o mantenha em linha. Margaery, você deve começar a se aproximar dele. Um casamento é um passo, mas também precisamos da sua confiança.

Margaery sorriu, confiante.

— Não se preocupe, mãe. Joffrey pode ser volúvel, mas ele também é facilmente manipulável. Com um pouco de astúcia, posso convencê-lo a ver as coisas do nosso jeito.

Tywin olhou para sua filha, um leve sorriso satisfeito em seu rosto.

— Então, temos um plano. Vamos unir o Ocidente e a Campina, e ao mesmo tempo, garantir que os Starks e os Hardyngs não se sintam confortáveis em sua nova aliança.

Olenna olhou pela janela para a cidade em ruínas.

— O jogo dos tronos nunca foi fácil, mas somos mais do que capazes de jogar. Agora, vamos agir. Porto Real está em nossas mãos, e não permitiremos que esse poder escape.

Com a determinação renovada, Olenna e Tywin planejaram traçar seus planos, cientes de que cada movimento no tabuleiro poderia significar a diferença entre o triunfo e a ruína.

Na Sala Aquecida pela Lareira

Robb e Harrold se sentaram em cadeiras opostas, os rostos marcados pela tensão das decisões que se aproximavam. A luz das chamas projetava sombras dançantes nas paredes, enquanto o vento frio do Norte uivava do lado de fora.

Robb: — Precisamos agir rapidamente. A situação no sul está se deteriorando, e não podemos dar ao luxo de hesitar. Stannis pode ser uma adição benéfica à nossa causa.

Harrold Hardyng: — Você acredita mesmo que ele se juntará a nós? Stannis sempre foi um cervo solitário. Ele busca seu próprio trono e não se importa em fazer alianças, a menos que veja um benefício claro.

Robb: — É verdade, mas se o convencermos de que temos uma chance real de derrotar os Lannisters, ele pode reconsiderar. A força que reunimos pode intimidá-lo a se juntar a nós.

Harrold Hardyng: — E quanto aos rumores sobre Jon? Um bastardo de Eddard Stark, agora filho de um dragão? Isso pode complicar ainda mais as coisas.

Robb: — Sim, mas isso também pode ser uma vantagem. Se Jon realmente possui o sangue dos Targaryen, ele pode ser um aliado poderoso. Precisamos descobrir o que ele planeja.

Harrold Hardyng: — E os rumores sobre os dragões? Um ovo de dragão de gelo e do mar? Isso parece mais uma lenda do que uma realidade.

Robb: — Não subestime os rumores, Harrold. Eles podem ser a chave para o nosso sucesso. Se conseguirmos um dragão, ou mesmo o apoio de Jon, podemos mudar o jogo.

Harrold Hardyng: — Então, vamos enviar essa carta para Stannis. Se ele for recusado, precisaremos de um plano alternativo. Não podemos contar apenas com os Starks.

Robb: — Concordo. E precisamos nos preparar para a guerra. A Companhia da Rosa pode ser útil, mas também precisamos garantir que Dorne esteja do nosso lado.

O silêncio caiu sobre eles, ponderando as implicações de suas palavras. À medida que as chamas crepitavam, o peso da responsabilidade aumentava em seus ombros.

Harrold Hardyng: — O que você fará se Stannis não aceitar nossa proposta? E se ele decidir marchar contra nós em vez de se unir?

Robb: — Então lutaremos. Mas não apenas para defender; também para conquistar. O Norte deve ser forte, e não podemos permitir que os Lannisters ou Stannis se sintam seguros.

Harrold Hardyng: — Você está certo. A honra é importante, mas a sobrevivência do nosso povo vem em primeiro lugar. Vamos agir.

Robb assentiu, determinado. O destino do Norte e do Vale dependia de suas decisões, e ele estava preparado para enfrentar os desafios que viriam.

Robb: — Agora, vamos preparar essa mensagem para Stannis. E em seguida, precisamos convocar nossos vassalos. A guerra está chegando, e precisamos estar prontos.

Os dois homens se levantaram, prontos para enfrentar o que o futuro lhes reservava. O destino dos Sete Reinos não estava em jogo, e eles estavam decididos a lutar por seu povo e suas terras.

Jon Targaryen na Costa da Ilha Luz Solitária

Jon Targaryen estava em pé na proa do navio, o vento soprando em seu rosto enquanto as ondas quebravam contra o casco. Ele olhou para a costa da Ilha Luz Solitária, uma visão impressionante que se destacava contra o céu azul. Ao seu lado, estavam sua esposa Rhaella, sua tia e esposa Daenerys Targaryen, e seu tio-avô Aemon Targaryen.

— Estamos chegando perto da Ilha Luz Solitária, — disse Jon, sua voz firme. — Depois disso, vamos mais para o Oeste.

Rhaella, com seus cabelos longos ao vento, sorriu para ele.

— É uma terra cheia de histórias e mistérios. O que você espera encontrar lá, Jon?

Jon hesitou, pensando nas lendas que cercavam aquelas águas.

— Dizem que há segredos antigos, poderosos, escondidos além do que conhecemos. Precisamos entender o que nos aguarda se quisermos reivindicar nosso lugar no mundo.

Daenerys, com um olhar intenso, interveio.

— E se houver inimigos à espera? Nossa jornada é repleta de riscos. Não podemos dar ao luxo de sermos explorados.

Aemon, sempre sábio e ponderado, acrescentou.

— A sabedoria dos antigos pode ser uma arma poderosa, mas também pode ser uma armadilha. Devemos proceder com cautela e estar prontos para qualquer eventualidade.

Jon concordou, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros.

— Sei que estamos juntos nessa, e que nossa união nos fortalece. Mas precisamos estar preparados para o que está por vir.

À medida que o navio se aproximava da ilha, Jon podia ver as formações rochosas e a vegetação que se erguiam sobre a costa. O cheiro do mar misturava-se com o perfume das flores que cresciam nas encostas.

— A Ilha Luz Solitária nos espera, — disse Jon, determinado. — É aqui que encontraremos a chave para o nosso futuro. Vamos descer e explorar, mas lembre-se, todos devem estar prontos para agir.

Com isso, ele se virou para sua comitiva, o espírito de um verdadeiro Targaryen ardendo em seu peito. A aventura os aguardava, e Jon estava pronto para enfrentá-la, com a força de sua família ao lado.

Fim


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