Poder Oeste de Westeros

Chapter 11: Caos I



Enquanto a discussão se intensificava, Robb Stark sentia o peso das decisões que tinha que tomar, sabendo que estas afetariam não apenas sua família, mas todo o Norte. As palavras de Vayon Poole ecoavam em sua mente, e ele se preparava para o que estava por vir.

A tensão no Grande Salão era palpável, com os vassalos debatendo fervorosamente sobre a traição de Sansa. Vayon, ainda tomado pela indignação, decidiu que era hora de revelar uma verdade ainda mais impactante.

— Howland, — começou Vayon, sua voz firme — você precisa contar a todos aqui sobre Jon Snow. Ele é mais do que um simples homem do Norte.

Os murmúrios cessaram, e todos os olhares se voltaram para Howland Reed. Robb franziu a testa, intrigado e preocupado com o que estava prestes a ser revelado.

— Fale, Howland. O que você sabe sobre Jon? — Robb perguntou, sua voz grave.

Howland se levantou, confiante. — Jon Snow não é apenas um bastardo. Ele carrega o sangue de Rhaegar Targaryen e Lyanna Stark. Essa é uma verdade que deve ser conhecida por todos nós, pois pode mudar tudo que acreditamos sobre a linha de sucessão e a luta pelo trono.

Um silêncio profundo tomou conta da sala, e Robb ficou surpreso. Os vassalos começaram a sussurrar entre si, absorvendo a gravidade da revelação.

— Não pode ser! — exclamou Wyman Manderly, o choque evidente em seu rosto. — Se isso for verdade, Jon não é apenas um Stark, mas um Targaryen legítimo!

Aproveitando a comoção, Vayon prosseguiu: — Precisamos de união, senhores. Jon tem a legitimidade para unir as casas e talvez trazer paz ao Norte. Mas se Sansa traiu e isso foi o que causou tudo, precisamos entender suas motivações antes de tomarmos qualquer ação.

Howland acrescentou: — A verdade sobre Jon deve ser revelada, mas também precisamos considerar a segurança de Sansa. Se houver alguma chance de redimir sua lealdade, devemos explorá-la.

Robb, sentindo o peso da responsabilidade, olhou para seus vassalos. — Precisamos agir com prudência. A guerra está à porta, e qualquer divisão entre nós só irá fortalecer nossos inimigos. Se Jon é realmente um Targaryen, isso pode mudar tudo. Mas precisamos de provas e de um plano.

Os vassalos assentiram, e a conversa se tornou mais construtiva. Vayon, agora determinado, sentiu que havia plantado a semente da verdade. A batalha pela lealdade ao Norte e pela justiça para Sansa estava apenas começando, e a revelação sobre Jon Snow poderia ser a chave para um futuro melhor.

Enquanto a discussão prosseguia, Robb olhou para o horizonte através das janelas do Grande Salão. O futuro era incerto, mas ele estava decidido a proteger seu lar contra qualquer tempestade que se aproximasse.

Robb sabia que a situação em Porto Real ainda reverberava nas mentes de seus vassalos. — Precisamos saber onde está Jon agora mesmo. Com a destruição do Trono de Ferro e da Fortaleza Vermelha, é hora de declararmos nossa independência. O Norte não pode depender mais das intrigas do Sul.

O silêncio pairou, e os vassalos trocaram olhares significativos. Robb continuou, sua voz carregada de urgência. — Meu medo é que Jon tenha um dragão e venha para Westeros com fogo e sangue. Se ele se unir a Daenerys, o equilíbrio de poder mudará drasticamente.

Vayon, percebendo a inquietação de Robb, interveio. — Jon Snow, antes de partir para Porto Branco, revelou que estava indo para o Oeste com sua avó Rhaella, sua tia Daenerys e seu tio Aemon.

Os vassalos murmuraram, surpresos. A menção dos Targaryen e a possibilidade de Jon se reunir com eles mudaram o tom da discussão.

Catelyn, que estava em silêncio até então, finalmente falou, a preocupação em seu olhar. — Se Jon realmente está com Daenerys, isso pode ser uma vantagem ou uma desvantagem. Você precisa entender seus interesses. Ele pode ser a chave para unir o Norte e o Sul, ou pode trazer ainda mais conflito.

Howland Reed concordou. — Precisamos de informações. Se Jon for realmente um Targaryen, ele pode ter aliados poderosos, mas também inimigos. Precisamos nos preparar para qualquer eventualidade.

Robb respirou fundo, o peso da responsabilidade em suas decisões. — Vamos mandar mensageiros para buscar notícias. Precisamos saber a localização de Jon e qual é o seu plano. E, enquanto isso, precisamos nos preparar para a possibilidade de declarar nossa independência. O Norte deve permanecer unido, independentemente do que aconteça em Porto Real.

— E Sansa? — disse Galbart Glover. — O que faremos com ela se a traição dela for confirmada?

Robb olhou para seus vassalos, a luta interna em seu rosto. — Precisamos de respostas. Se Sansa errou, devemos entender suas motivações antes de decidirmos seu destino. A justiça deve prevalecer, mas a lealdade à família também é importante.

As discussões continuaram, e a tensão era palpável. Robb sabia que cada decisão que tomasse poderia repercutir nas vidas de todos no Norte. Mas havia uma determinação crescente em seu coração. O futuro do Norte dependia de sua liderança, e ele não estava disposto a deixar que o passado o definisse.

Enquanto as chamas da guerra ainda dançavam nas memórias de Porto Real, o Norte se preparava para enfrentar os desafios que viriam. E Robb Stark, como sempre, estava determinado a proteger sua casa e sua família, custe o que custar.

Catelyn olhou para Vayon, a preocupação em seu olhar se intensificando. — Por que Jon está indo para o Oeste? O que ele espera encontrar lá? — perguntou ela.

Vayon, com um sorriso sardônico, respondeu: — Ele disse: "Eu não quero o Trono de Ferro, nem Porto Real. Quem você acha que destruiu a Fortaleza Vermelha?" Sua voz carregava um tom de zombaria. — É simples, meu senhor. Eu quero ver os Sete Reinos em caos e destruição. Vamos ver quem irá viver no final. Que comece o caos! — Vayon exclamou, a raiva e a frustração escapando de sua expressão.

Os vassalos trocaram olhares nervosos. Robb, por sua vez, franziu a testa, pensando nas consequências do que Vayon estava insinuando. O desejo de Jon por desestabilizar os reinos não era algo que poderia ser ignorado.

— Isso é insensato! — Robb respondeu, sua voz firme. — O caos só trará mais sofrimento ao nosso povo. Precisamos de união, não de mais divisões.

Howland Reed interveio, tentando acalmar a situação. — O que Vayon diz pode ter um fundo de verdade. Se Jon está realmente se unindo a Daenerys e Aemon, isso pode mudar o cenário completamente. Precisamos entender o que ele pretende antes de tomarmos qualquer decisão.

Catelyn, ainda inquieta, olhou para Robb. — O que faremos agora? O Norte não pode ficar dividido enquanto o mundo arde em chamas.

Robb respirou fundo, percebendo que o futuro do Norte e de Westeros dependia de suas próximas decisões. — Vamos encontrar Jon e descobrir suas verdadeiras intenções antes que qualquer coisa aconteça. E se houver alguma chance de unir forças, devemos explorá-la. Não podemos nos deixar levar pelo desespero.

Os vassalos assentiram, percebendo a gravidade da situação. O caos parecia iminente, mas Robb estava determinado a encontrar uma maneira de proteger o Norte e seu povo, mesmo enquanto as sombras da guerra se aproximavam.

E assim, enquanto o Grande Salão ressoava com as vozes preocupadas dos vassalos, Robb Stark se preparava para enfrentar não apenas os desafios do presente, mas também as tempestades que aguardavam no horizonte. O futuro de Westeros estava em jogo, e ele não poderia falharr.

A Confissão de Sansa

Sansa, sentindo o peso da tensão no ar, respirou fundo antes de falar. Seus olhos, repletos de emoção, se voltaram para os senhores do Norte reunidos no Grande Salão.

— Senhores, — começou Sansa, sua voz firme, mas trêmula —, preciso ser honesta sobre o que aconteceu em Porto Real. Eu... eu traí a confiança de todos vocês.

Um murmúrio percorreu a sala, e todos os olhares se voltaram para ela. Catelyn, ao seu lado, olhou para a filha com um misto de preocupação e orgulho.

— Sansa, não... — tentou Catelyn, mas Sansa levantou a mão, pedindo silêncio.

— Não, mãe. Deixem-me explicar. — Sansa continuou, seu coração acelerando. — Eu sabia que meu pai estava em perigo. Fui forçada a agir sob pressão e avisei a Cersei sobre a saída de Eddard. Eu pensei que estava protegendo minha família, mas apenas causei mais dor.

Robb a encarou, a raiva transparecendo em seu rosto. — Sua traição custou vidas, Sansa. Vários homens do Norte morreram por sua culpa!

— Eu sei! — Sansa exclamou, lágrimas nos olhos. — E eu sinto muito. Mas eu estava presa em uma teia de mentiras e manipulações. Eu não sabia em quem confiar. Eu só queria voltar para casa e proteger todos vocês!

Howland Reed, observando a cena, interveio com cautela. — Todos nós enfrentamos escolhas difíceis, Sansa. Mas é vital que entendamos suas motivações e como podemos unir o Norte novamente.

A tensão na sala era palpável. Vayon, ainda ressentido, olhou para Sansa. — A dor que você causou não pode ser ignorada. Mas, se você realmente deseja redimir-se, deve ajudar o Norte a se unir contra os verdadeiros inimigos.

Robb, mantendo seu olhar fixo em Sansa, disse: — O que você pensa fazer agora, Sansa? Como pretende ajudar a restaurar isso?

Sansa, determinada, respondeu: — Vou me esforçar para restaurar a confiança que perdi. Se houver uma chance de nos reunirmos no Norte, farei tudo o que puder para ajudar.

Catelyn, emocionada, segurou a mão da filha. — Nós enfrentaremos isso juntas, Sansa. O Norte precisa de nós mais do que nunca.

Robb ponderou, suas emoções conflitantes visíveis em seu rosto. A sala ficou em silêncio, enquanto todos aguardavam sua decisão. A traição de Sansa havia criado uma fissura na lealdade do Norte, mas também poderia ser a chave para a união necessária em tempos de crise.

— Vamos conversar sobre como podemos seguir em frente, — Robb finalmente disse, a determinação começando a brilhar em seus olhos. — Precisamos de um plano, e precisamos de todos vocês.

O Chamado à Ação

Robb olhou para os senhores reunidos no Grande Salão, seu olhar cheio de determinação e um toque de amargura.

— Agora, meus senhores e senhoras, com o Trono de Ferro, a Fortaleza Vermelha e o Grande Septo de Baelor em ruínas, os Sete Reinos estão livres de um jugo tirânico. Precisamos agir rapidamente.

Ele fez uma pausa, tomando um fôlego antes de continuar.

— Precisamos entrar em contato com pedreiros de Essos para consertar o Fosso do Caint e, mais importante, convocar uma frota de navios. A Companhia da Rosa pode nos ajudar, e precisamos trazê-los para o Norte.

Robb sentiu a tensão na sala aumentar. Ele se lembrava do peso que carregava ao se ajoelhar diante de Joffrey, a humilhação que teve que suportar em nome da honra de seu pai.

— Eu me ajoelhei diante dele, o Rei do Sul, — ele disse, sua voz firme, mas com um tom de dor. — Foi meu pai, Eddard Stark, quem me pediu para fazer isso. Tive que engolir meu orgulho e minha honra para proteger o que restava de nossa família e de nosso povo.

Catelyn, ao lado de Sansa, olhou para o filho, suas emoções conflitantes à flor da pele.

— Robb, você não pode continuar a carregar esse fardo sozinho. O que aconteceu em Porto Real foi uma traição, e precisamos entender o que motivou Sansa. Devemos nos unir, não nos dividir.

Sansa, sentindo o peso do olhar de todos, tomou coragem.

— Mãe, eu... eu fiz o que consegui que era certo na hora. Mas nunca quis ver nossa família se desfazer. — Ela olhou para Robb, os olhos cheios de esperança. — Eu não queria trair, mas me senti cercada.

Os senhores do Norte trocaram olhares, alguns murmurando entre si. Vayon, ainda em pé, aproveitou o momento para intervir.

— Precisamos de união e entendimento. Jon Snow, que agora sabe a verdade sobre sua herança, pode ser a chave para unir as casas do Norte e do Sul. Se ele é um Targaryen, isso muda tudo.

Robb se virou para Vayon, uma frustração visível em seu rosto.

— Não podemos nos distrair com questões de sangue e herança agora. Precisamos de um plano claro para enfrentar o caos que se aproxima.

Howland Reed, sempre o pacificador, interveio.

— Robb, a verdade sobre Jon pode ser uma vantagem. Se ele realmente possui um dragão e está indo para o Oeste, podemos precisar dele mais do que você imagina.

Robb respirou fundo, percebendo que cada palavra contava.

— Então, vamos agir. Precisamos preparar o Norte para o que está por vir. Devemos nos preparar para a guerra, mas também para a paz. Que comece a busca pela verdade, e que todos os que traíram sejam responsabilizados.

A sala estava cheia de murmúrios e sugestões, cada senhor ponderando as implicações das palavras de Robb. O futuro do Norte estava em suas mãos, e a decisão que tomassem agora moldaria o destino de todos.

Renly Baratheon

Renly Baratheon estava em Ponta Tempestade quando as notícias chegaram. A destruição do Trono de Ferro e da Fortaleza Vermelha foi como fogo em palha seca, e o impacto das notícias reverberou em sua sala de audiência. Ele se levantou de sua cadeira, os olhos brilhando com determinação.

— O trono está vazio — declarou ele para seus conselheiros, que o cercavam com expressões de surpresa e expectativa. — Westeros está em caos, e este é o momento que esperávamos. A guerra civil está prestes a eclodir, e, com ela, uma chance de reivindicar o que é meu por direito.

Um de seus homens, um escudeiro leal chamado Loras, olhou para Renly com preocupação.

— Mas meu senhor, o Norte já se declarou independente. Robb Stark agora é o Rei do Norte. Eles não podem aceitar um rei do Sul em Porto Real.

Renly sorriu, um brilho astuto em seus olhos.

— O Norte pode se levantar, mas a força dos Baratheon é inigualável. Se os Lannister estão em desgraça, e os Stark estão focados em suas próprias disputas, temos uma oportunidade. A Companhia de Essos pode nos fortalecer.

Ele se virou para olhar pela janela, o vento do mar soprando em seu rosto.

— Vamos marchar para Porto Real. É hora de mostrar que Renly Baratheon não é apenas um nome, mas um poder a ser reconhecido. Com os Lannister fora do caminho, e o caos reinando, quem se levantará para contestar meu direito ao trono?

Os conselheiros murmuraram entre si, e logo a sala se encheu de planos e estratégias. Renly sabia que a batalha por Westeros estava longe de terminar, mas agora havia uma chance real de moldar o futuro.

— Preparem os homens — ordenou ele. — Vamos para Porto Real. Que comece a verdadeira luta pelo Trono de Ferro!

Com essa decisão, Renly Baratheon partiu na direção de um novo destino, decidido a aproveitar o caos que se seguiria à destruição e reivindicar seu lugar na história de Westeros.

Stannis Baratheon

Stannis Baratheon estava em sua sala de guerra, cercado por mapas e planos de batalha, quando um mensageiro entrou apressadamente, seu rosto pálido e ofegante.

— Meu senhor! — exclamou o mensageiro, ofegante. — A Fortaleza Vermelha foi destruída! O Trono de Ferro e o Grande Septo de Baelor estão em ruínas!

Stannis, com seu olhar implacável, ergueu a cabeça, absorvendo a magnitude da notícia.

— Destruído? Como isso é possível? — questionou, seus olhos se estreitando. — E quem se atreveu a fazer tal ato?

— Não se sabe ao certo, meu senhor. Mas rumores falam de uma rebelião e do caos que se espalhou por Porto Real. As facções estão em conflito, e o povo está em pânico.

Stannis se levantou, um novo fervor tomando conta de seu semblante.

— Isso muda tudo. Com o Trono de Ferro desprotegido, a oportunidade de tomar o que é meu está à vista. Os Lannister não terão controle sobre uma cidade em meio a tal tumulto.

Ele se virou para seus conselheiros, que o observavam com expectativa.

— Preparem os homens. Vamos marchar para Porto Real. É hora de reivindicar meu direito de nascimento. Renly pode ter suas ambições, mas eu sou o verdadeiro herdeiro de Baratheon.

Os conselheiros concordaram, e a determinação de Stannis era palpável. Ele estava pronto para levar sua luta ao coração de Westeros, em busca do poder que sempre acreditou ser seu por direito.

— E que todos saibam — continuou Stannis, sua voz firme —, o caos que se espalhará em Porto Real será apenas o começo. Eu não busco apenas o trono; busco justiça para meu nome e para aqueles que caíram nas mãos dos Lannister.

Enquanto os preparativos começavam, Stannis sentia uma onda de determinação e raiva. A destruição em Porto Real não era apenas uma oportunidade; era um chamado à ação.

Ninho da Águia

Os ventos gelados sopravam nas altas paredes do Ninho da Águia, enquanto Harrold Hardyng, visivelmente agitado, se levantava diante dos senhores do Vale. A notícia sobre a traição de Lysa Arryn e a verdadeira paternidade de Robert Arryn havia se espalhado como fogo em palha seca.

— Senhores, — começou Harrold, sua voz firme —, a hora da verdade chegou. Lysa Arryn e Petyr Baelish conspiraram contra nós! Não podemos permitir que essa traição permaneça impune.

Os nobres, já inquietos, murmuravam entre si. A tensão estava palpável na sala.

— É hora de trazer Lysa e Petyr de volta, — continuou Harrold, olhando cada um dos senhores. — Eles deverão responder por suas ações. Não podemos aceitar que um bastardo governe o Vale!

Com um gesto decisivo, ele mandou chamar os guardas. Alguns senhores, como os Tully e os Arryn, mostraram-se relutantes, mas a maioria estava claramente ao lado de Harrold.

Vila Gaviota

Lysa recebeu a notícia de que Petyr havia chegado à Vila Gaviota para trazer notícias do Porto Real, quando foi surpreendida. Enquanto caminhavam pela vila, Harrold e seus homens os cercaram.

— Lysa Arryn! Petyr Baelish! — gritou Harrold. — Vocês estão presos em nome da justiça do Vale!

Lysa, pálida e hesitante, olhou para Petyr, que, com um sorriso sardônico, parecia mais divertido do que preocupado.

— Você não pode fazer isso, Harrold! Eu sou a Senhora do Vale! — exclamou Lysa, sua voz tremenda.

— Senhora? — Harrold interrompeu. — Você traiu sua própria casa e seu filho! Não podemos permitir que você continue governando!

Os guardas seguraram Petyr e o levaram para a prisão. Enquanto ele era levado, Harrold voltou-se para os vassalos.

— Convocarei todos os senhores do Vale para uma assembleia. Precisamos decidir o futuro de nossa casa e de nosso reino. A traição não será tolerada!

Os senhores concordaram, e a determinação de Harrold encheu o ar com uma nova esperança. O Vale estava prestes a se levantar contra aqueles que abusaram de seu poderr.

No Ninho da Águia

Reunidos, os vassalos do Vale estavam prontos para discutir o futuro, conscientes de que as decisões tomadas ali moldariam o destino não apenas de suas casas, mas de todo Westeros.

Os senhores do Vale começaram a se reunir no Ninho da Águia, um ambiente tenso e carregado de expectativas. Harrold Hardyng, com o rosto vermelho de indignação, subiu ao alto salão, onde as vozes dos nobres ecoavam, refletindo a inquietação que permeava o ar.

Harrold Hardyng:

— Senhores e Senhoras do Vale! Hoje, convocamos todas as casas juramentadas para enfrentar uma traição que mancha nossa honra! Lysa Arryn, nossa Lady, foi desmascarada como uma conspiradora. Seu filho, Robert Arryn, não é o legítimo herdeiro!

Um murmúrio percorreu a sala. Os nobres trocavam olhares de surpresa e desconfiança, enquanto Harrold continuava, determinado a expor a verdade.

Harrold Hardyng:

— E não apenas isso! O homem que se apresentou como nosso protetor, Petyr Baelish, também deve prestar contas. Ele veio de Porto Real, e seus planos são obscuros.

Ele se virou, apontando para Lysa e Petyr, que estavam presos, guardados por homens de armas.

Harrold Hardyng:

— Ambos foram apanhados em suas mentiras! A traição de Lysa e a influência de Baelish nos levaram a esta crise. Precisamos de justiça!

Os senhores do Vale, incluindo representantes de casas como Arryn, Corbray e Royce, começaram a murmurar, reagindo à gravidade das acusações.

Um Lorde da Casa Corbray:

— O que faremos com eles? A traição deve ser punida severamente!

Um Senhor da Casa Royce:

— Precisamos de um julgamento. Que a verdade seja revelada diante de todos nós!

Harrold, satisfeito com o apoio das casas, continuou:

Harrold Hardyng:

— Convoco todos os senhores do Vale para se reunirem para um conselho. Precisamos decidir o destino de Lysa Arryn e Petyr Baelish. A honra do Vale deve ser restaurada!

O Conselho

Conforme os nobres se preparavam para o conselho, um silêncio respeitoso se instalava no salão. Harrold testemunhou cada rosto, percebendo a gravidade da situação. A confiança da Casa Arryn estava em jogo, e a manipulação de Baelish poderia ser uma chave para mudar o equilíbrio de poder na região.

Harrold Hardyng:

— Que comece o conselho! Estamos aqui para restabelecer a justiça e a ordem!

As vozes dos senhores do Vale começaram a se levantar, cada um apresentando suas opiniões, enquanto a tensão aumentava. O futuro do Vale estava em jogo, e a traição de Lysa Arryn poderia ter consequências que se repercutiriam por todo Westeros.

Harrold Hardyng:

— Lembrem-se, senhores, a força do Vale não está apenas em nossas espadas, mas em nossa lealdade uns aos outros. Juntos, devemos restaurar a honra que foi manchada por aqueles que nos ousaram trair.

Com essas palavras, Harrold sentiu que havia plantado a semente da união. A batalha pela justiça estava apenas começando, e ele estava determinado a liderar o Vale em um novo caminho. Enquanto a discussão continuava, o destino de Lysa e Petyr estava prestes a ser selado.

O Julgamento

No Ninho da Águia, a tensão estava em seu auge. Harrold Hardyng, com a determinação ardendo em seus olhos, encarou Lysa Arryn.

Harrold Hardyng:

— Seu filho será executado. Você será enviada para o Corredor. A traição que você cometeu não pode passar impune.

As palavras caíram como uma lâmina, e Lysa, tomada pelo desespero, protestou.

Lysa:

— Não! Ele é apenas uma criança! Robert não tem culpa de nada!

Harrold:

— A culpa é sua, Lysa! Você colocou a vida dele em risco com suas ações. A segurança do Vale deve ser nossa prioridade.

Ele se virou para os senhores presentes, a gravidade de sua decisão pesando sobre eles.

Harrold:

— A partir de hoje, eu declaro o novo Rei do Vale e somente do Vale. Devemos nos unir e nos proteger contra qualquer ameaça que possa surgir.

Os nobres, inicialmente atordoados, começaram a murmurar entre si. Alguns ficaram aliviados com a mudança de liderança, enquanto outros hesitaram, cientes das implicações de uma execução.

Harrold:

— A justiça precisa ser feita, mas devemos também garantir que o Vale permaneça forte. Não podemos permitir que a traição de Lysa nos divida. Precisamos de lealdade e união.

Os senhores do Vale assentiram lentamente, percebendo que, apesar da decisão, era necessário agir para preservar a estabilidade e a segurança de suas terras.

Lysa:

— Por favor, Harrold! Ele é tudo que eu tenho!

Mas a determinação de Harrold não vacilou.

Harrold:

— O tempo das mentiras acabou, Lysa. Agora, o Vale precisa de um novo começo.

Com isso, Harrold se preparou para implementar sua decisão, ciente de que, como novo Rei do Vale, sua liderança seria testada desde o início. A sala estava cheia de incertezas, mas uma coisa era clara: a ordem estava sendo restaurada, mesmo que a um alto custoo

No Ninho da Águia, a atmosfera estava carregada de tensão enquanto Harrold Hardyng se erguia, sua voz ressoando com determinação.

— Senhores, — iniciou ele, — Robb Stark se autoproclamou Rei do Norte. Eu, por minha vez, declarei-me Rei do Vale. Precisamos de um novo rumo, e talvez, isso nos ajude a resolver a situação de Robert.

Os olhares dos nobres se voltaram para Harrold, cheios de curiosidade e cautela. Ele continuou:

— Proponho um acordo de paz: um casamento entre mim e Sansa Stark. Isso uniria o Norte e o Vale, fortalecendo nossas casas em tempos de incerteza.

Um murmúrio percorreu a sala, misturando surpresa e preocupação. Lysa, ainda presa, lançou um olhar suplicante para Harrold.

— Você não pode fazer isso! — exclamou. — Meu filho não é uma moeda de troca!

Harrold ignorou seu desespero e se voltou para os senhores presentes. — Este casamento é uma oportunidade. Juntos, poderemos enfrentar as ameaças que se aproximam e proteger nossos filhos. O Vale e o Norte, unidos, formam uma força que não pode ser ignorada.

Um dos lordes, Lorde Corbray, franziu a testa. — E se Sansa se recusar? O que acontecerá com o futuro do Vale?

— Então precisamos garantir que ela veja a razão. O Norte e o Vale precisam dessa aliança. É uma chance para todos nós, — respondeu Harrold, sua determinação inabalável.

Os senhores do Vale começaram a debater entre si, ponderando a proposta. A ideia de unir as casas parecia atraente, mas muitos estavam preocupados com o bem-estar de Sansa e as repercussões que isso poderia trazer.

Harrold, percebendo a hesitação, acrescentou: — A vida de Robert pode estar em jogo. Se quisermos um futuro seguro, precisamos agir agora.

A sala caiu em silêncio, enquanto todos refletiam sobre as palavras de Harrold. A proposta de união entre o Vale e o Norte poderia ser a chave para um novo começo, mas o custo disso ainda pairava no ar.

Tywin Lannister

Na imponente sala do Grande Salão em Casterly Rock, Tywin Lannister estava em meio a uma reunião com seus conselheiros quando uma notícia devastadora chegou. Um mensageiro, ofegante e coberto de poeira, irrompeu, interrompendo a discussão.

— Meu Senhor! — exclamou o mensageiro, a voz trêmula. — A Fortaleza Vermelha foi destruída. O Trono de Ferro e o Grande Septo de Baelor também foram consumidos pelas chamas. Porto Real está em caos!

Tywin levantou uma sobrancelha, seu rosto impassível, mas os olhos brilhavam com uma fúria contida. Ele imediatamente fez sinal para que todos na sala silenciassem.

— Que insensatez! — rosnou ele, com um tom cortante como uma espada. — Reúnam as tropas. Deixem as terras fluviais e preparem-se para marchar em direção a Porto Real.

Os conselheiros trocaram olhares surpresos com a rapidez de sua ordem. Tywin prosseguiu, sua voz agora fria e calculada.

— O caos é uma oportunidade. Precisamos retomar o controle da cidade antes que a luta pelo poder leve a uma anarquia total. Não permitirei que a Casa Lannister se torne uma lembrança nas páginas da história.

Ele se voltou para seus homens mais próximos. — Enviem mensageiros para as casas leais. Precisamos de aliados, e rapidamente. O Norte pode ter um novo rei, mas nós temos o poder e os recursos para moldar o futuro de Westeros.

— E quanto a Cersei e as crianças? — perguntou um dos conselheiros cautelosamente.

— Eles devem vir para Casterly Rock por segurança. Se a cidade cair em desordem, não posso arriscar que estejam em perigo. — A determinação de Tywin era inabalável.

— E se os Greyjoys ou outros aproveitadores atacarem enquanto estamos fora? — questionou outro conselheiro.

Tywin olhou para ele, um sorriso frio se formando nos lábios. — Então que venham. Aprenderão rapidamente que a Casa Lannister não se deixa intimidar. Agora, preparem-se! Porto Real será novamente nosso, e quem se opuser a nós conhecerá a verdadeira força dos Lannister.

Com isso, Tywin virou-se para a janela, observando o horizonte. A guerra se aproximava, e ele estava pronto para agarrar a oportunidade de retomar o controle do poder em Westeross.

No Ninho da Águia, a tensão pairava no ar enquanto Harrold Hardyng se erguia, sua voz ressoando com determinação.

— Senhores, — começou ele, — Robb Stark se declarou o Rei do Norte. Eu, por minha vez, declaro-me o Rei do Vale. Precisamos de uma nova direção, e com isso, talvez possamos encontrar uma solução para a situação de Robert.

Os olhares dos nobres se fixaram em Harrold, cheios de curiosidade e cautela. Ele continuou:

— Vou oferecer um acordo de paz: um casamento entre mim e Sansa Stark. Isso uniria o Norte e o Vale, fortalecendo nossas casas em tempos de incerteza.

A sala murmurou, com reações que variavam entre surpresa e preocupação. Lysa, ainda presa, olhou para Harrold com desespero.

— Você não pode fazer isso! — exclamou. — Meu filho é uma moeda de troca!

Harrold ignorou seu protesto e se voltou para os senhores presentes. — Este casamento é promissor. Juntos, poderemos resistir às ameaças que se aproximam e proteger nossos filhos. O Vale e o Norte juntos formam uma força inegável.

Um dos senhores, Lorde Corbray, franziu a testa. — E se Sansa se recusar? O que acontecerá com o futuro do Vale?

— Precisamos garantir que ela veja a razão. O Norte e o Vale precisam dessa aliança. É uma oportunidade para todos nós, — respondeu Harrold, sua determinação inabalável.

Os senhores do Vale começaram a discutir entre si, ponderando sobre a proposta. A ideia de unir as casas através de um casamento parecia atraente, mas muitos ainda se preocupavam com o bem-estar de Sansa e as ramificações que isso traria.

Harrold, percebendo a hesitação, acrescentou: — A vida de Robert pode depender disso. Se quisermos um futuro seguro, precisamos agir agora.

A sala caiu em silêncio, todos refletindo sobre as palavras de Harrold. A proposta de união entre o Vale e o Norte poderia ser a chave para um novo começo, mas o custo disso ainda pairava no ar.

Tywin Lannister

Na imponente sala do Grande Salão em Casterly Rock, Tywin Lannister estava no meio de uma reunião com seus conselheiros quando uma notícia devastadora chegou. Um mensageiro, ofegante e coberto de poeira, entrou abruptamente, interrompendo a discussão.

— Meu Senhor! — exclamou o mensageiro, tremendo. — A Fortaleza Vermelha foi destruída. O Trono de Ferro e o Grande Septo de Baelor foram consumidos pelas chamas. Porto Real está em caos!

Tywin levantou uma sobrancelha, seu rosto impassível, mas seus olhos brilhavam com uma fúria controlada. Ele se levantou, fazendo com que todos na sala silenciassem.

— Que insensatez! — rosnou, seu tom cortante como uma espada. — Reúnam as tropas. Deixem as Terras Fluviais e preparem-se para marchar em direção a Porto Real.

Os conselheiros se entreolharam, surpresos com a rapidez de sua ordem. Tywin continuou, sua voz fria e calculada.

— O caos é uma oportunidade. Precisamos retomar o controle da cidade antes que o desejo de poder leve a uma anarquia completa. Eu não permitirei que a Casa Lannister se torne uma lembrança nas páginas da história.

Ele se virou para seus homens mais próximos. — Envie mensageiros para as outras casas leais ao nosso nome. Precisamos de aliados, e rapidamente. O Norte pode ter um novo rei, mas nós temos o poder e os recursos para moldar o futuro de Westeros.

— E quanto a Cersei e as crianças? — perguntou um dos conselheiros cautelosamente.

— Eles devem vir para Casterly Rock por segurança. Se uma cidade cair em desordem, não posso arriscar que estejam em perigo, — afirmou Tywin, sua determinação inabalável.

— E se os Greyjoys ou outros aproveitadores atacarem enquanto estamos longe? — questionou outro conselheiro.

Tywin olhou para ele, um sorriso frio se formando em seus lábios. — Que venham. Aprenderão rapidamente que a Casa Lannister não se deixa intimidar. Agora, preparem-se! Porto Real será novamente nosso, e quem se opuser a nós conhecerá a verdadeira força dos Lannister.

Com isso, Tywin virou-se para a janela, observando o horizonte. A guerra se aproximava, e ele estava pronto para aproveitar a oportunidade de reerguer seu poder em Westeross.


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