Chapter 116: Mais dias normais
65 dias…
Jen começou a ter leves contrações e durante a tarde aumentou, então logo começou o trabalho de parto.
Todo mundo estava animado com a vinda de mais um integrante e aliviados por estar em um local seguro, então o parto foi tranquilo e simples, claro João não sentiu nenhuma dor, mas Jen…
João: Uma menina!
Jen: Traga aqui, deixa eu ver.
Ele entregou a menina a mãe que ficou feliz ao ver a pequena, depois ele pegou para limpar e deixou com Nina para poder terminar os procedimentos para ajudar Jen a recuperar mais rápido.
João suspirou: Ainda bem que construí novos equipamentos ou teria que passar a noite fazendo exames.
89 dias…
João: Estava marcado para sair amanhã, mas o tempo não vai ser bom.
Nina: Mas não é melhor sair na chuva?
João explicou: Para atravessar não tem problema, mas alguns monstros na cidade se escondem do barulho dentro das lojas ou casas.
Em uma viagem tranquila para a cidade, cheguei lá e tudo estava do mesmo jeito, só um quadro de aviso de desaparecidos que aumenta, uma trilha de areia e as lojas estão praticamente vazias.
Entrando no mercado olhei em volta e não tinha o que eu queria, então lembrando de onde fica o estoque então minha buscar e foi mais fácil, depois de quase 1 hora consegui o que queria e saí com uma grande mochila.
Saindo da loja, me encontrei com uma família que veio fazer compras, o homem apontou a arma para mim no momento em que me viu, ignorando ele, eu continuei meu caminho em direção a loja de eletrônicos.
Eles estavam com um filho doente nos braços então não perderam tempo e começaram a procurar as coisas na loja, como a família sempre vem aqui, notaram que não faltava nada aqui.
Conversando em linguagens de sinais.
Evelyn: Estranho? O quê ele veio fazer aqui?
Lee: Está tudo do jeito que deixei antes.
Evelyn: Ele não parecia estar armado.
Lee: E precisa? Ele está sozinho.
Evelyn explicou para as crianças: Por isso ele ignorou em vez de parar, para não causar mal-entendido.
João passou na loja de eletrônicos depois na loja relacionada ao plantio e pegou sementes.
João pensou: A estação está mudando.
Com a bolsa cheia, ele foi aos artigos para casa e guardou os moveis, colchões e outras peças, então saiu para ir embora.
Na rua ele viu a família saindo e passando perto ele parou, então com linguagem de sinais avisou.
João: A criança com o brinquedo, corte o fio do som.
Lee: Brinquedo?
João apontou para a criança de 4 anos escondendo algo debaixo da blusa, como ele está abusando de seus sentidos, é claro que viu a criança pegar as pilhas.
Regan sabia que ele estava com o brinquedo, mas achou que cortar o fio de som é uma boa solução, ela foi a Beau seu irmãozinho e pediu o brinquedo, com isso ela viu que ele estava com as pilhas no bolso.
Lee: Eu tinha dito que não era para pegar! Me dá isso.
Ela entregou a espaçonave de brinquedo então Lee guardou na mochila, quando se virou, o estranho já estava longe.
A criança ficou com raiva de João, enquanto Regan não sabia se ele fez por mal ou ajudou.
Regan com raiva: Deixei levar o brinquedo e você pegou as pilhas!
Beau: Desculpe!
A família não perdeu muito tempo, pois vai escurecer em breve então continuaram seguir a estrada de areia até sua casa.
Chegando em casa eles guardaram tudo com cuidado para não fazer barulho, Lee foi ao porão e mexeu na espaçonave de brinquedo, retirando a caixa de som, enquanto tentava se lembra, quem era o estranho.
Quando sua esposa Evelyn veio chamar para o jantar, ele perguntou se ela conhecia o estranho, mas ela também não sabia.
Durante o jantar ele deu o brinquedo a seu filho Beau e pediu para colocar a pilha, logo as luzinhas do brinquedo brilharam e a criança ficou feliz.
Lee: Vocês sabem quem era o estranho, acho que já vi antes, mas não me lembro.
Marcus: Não sei.
Regan: Eu conheço.
Evelyn e Lee se assustaram: Quando?
Regan explicou: Naquele dia, ele estava parado do outro lado da rua.
Lee: Que dia?
Regan: No início. Quando estávamos deitados esperando aquela coisa ir embora.
Então todos lembraram de ter visto o estranho em pé do outro lado da rua sem se esconder naquele dia, o que era um contraste com tudo o que estava acontecendo naquele dia.
João chegou em casa, só quando todos estavam dormindo ele começou a desembalar tudo, colocar os móveis nos quartos e levar os equipamentos eletrônicos para oficina, separou a matéria-prima para formular medicamentos e guardou no armazém refrigerado da sala médica.
No Mundo Interno…
João: Por causa de um brinquedo, solidificou 50% do mundo?
Durante esse tempo, ele absorveu os meteoros, plantas alienígenas e algumas ilhas que afundaram, uma boa parte do gelo nos polos, areia no deserto e lava de vulcões ativos, o aquário Mundo de Um Lugar Silencioso já gerou um pequeno planeta e graças aos meteoros, o universo está expandindo.
João divagou: São três mundos relacionados ao espaço, mas só os dois primeiros têm alta tecnologia, não sei o que tem no próximo andar.
No aquário Invasão dos Monstros, surgiu 80% do mundo em forma ilusória, os loucos, monstros afogados e meteoros gerou 30% e um brinquedo 50% onde está a lógica?
João: Agora só falta descobrir o que tenho que fazer… Será que está relacionado aquela família?
Ele deixou isso de lado e como sempre foi passar um tempo com todos.
Mundo Externo
O tempo passou e em uma das viagens para absorver algum elemento, ele notou que um dos monstros estava próximo e foi até ele, então começou a experimentar algum método para matar.
Entre os métodos o melhor é por afogamento, ele não morre por falta de ar, mas a água entope seus sistemas internos, o segundo é espetar por dentro da boca e o terceiro é aproveitar quando ele abre a casca da cabeça e expõe seus sensores.
João: Nojento como sempre!
Depois de coletar informações é claro que outras fraquezas foram descobertas, mas a melhor descoberta, é que ao matar o mundo solidifica um pouco, talvez pela quantidade de monstros não dá para notar muito ainda.
Ele decidiu eliminar os monstros onde não tem mais pessoas vivas pois mesmo que seja perigoso, também é um inibidor contra os loucos, sem eles não vai demorar muito a humanidade entrar em extinção.
Com isso, todos os dias antes das meninas acordar ele aparecia em algumas ilhas que os monstros caíram e ficaram presos, também nas bases de pesquisas que tiveram o final obvio em suas pesquisas.
João comentou: Sempre tem gente querendo usar isso como arma… Nunca vou entender.
140 dias…
Jen e Ruthie foram ao rio pescar, elas as vezes saem com as outras, mas hoje João está fazendo cirurgia corretiva em Lita e Daria, Nina está ajudando e Jen tem que ficar longe dos aparelhos por causa da pequena Halley.
Elas estavam enchendo a cesta e Ruthie estava feliz por ser útil, na comunidade em que nasceu você só pode viver se for útil para algo, se não é condenado a ser deixado em uma caverna em completa escuridão.
Elas já estavam se levantando e arrumando tudo para sair, aproveitando que a menina dormiu e é mais fácil fazer esse caminho assim, quando viram um casal carregando armadilhas para pegar peixe saindo da mata, eles também as viram e apontou suas armas para elas.
Jen colocou Ruthie segurando Halley atrás de si e segurou uma adaga nas costas.
Lee sussurrou: Vocês estão sozinhas?
Jen: Não tem monstros perto, abaixe essa coisa.
Lee: E se eu não fizer?
Jen: Quer voltar para casa vivo?
Lee: Saiam daqui!
Jen: Sério? Deixa para lá… Vamos Ruthie.
A menina pegou a cesta e elas começaram a subir o rio em direção a cachoeira, depois de uma distância do casal elas guardaram os punhais e depois de perceber que Halley ainda estava dormindo continuaram seu caminho.
Depois que elas saíram, o casal prestou atenção para onde elas estavam indo.
Evelyn: De onde são?
Lee: Naquela direção só existe a cachoeira e a entrada da floresta.
Evelyn: Será que vivem em uma caverna ou algo assim?
Lee: Não sei, mas é melhor ter cuidado ao vir aqui no futuro.
Jen e Ruthie voltaram para casa com os peixes, então foram para a cozinha limpar e preparar para o jantar de hoje.
João: Algo aconteceu?
Jen: Nada de mais.
Ruthie: …
João mostrou sua preocupação: Sério? Acho que vou começar a construir o sistema de segurança.
Jen: Sistema de segurança?
João: Você vai entender mais tarde.
Depois desse dia, João saia as vezes para recolher peças e levava para oficina então levava as coisas para as torres.
430 dias…
Lita: Então?
Daria: Acho que mais balões.
Jen: Sem balões, ela é muito nova isso só vai assustar ela.
Ruthie: … sim.
Daria suspirou: Tudo bem, deixa para ano que vem.
Nina emocionada: E pensar que estamos mais de um ano juntos e Ruthie começou a falar, Lita e Daria recuperaram a visão, Jen se mostrou uma mãe coruja e é ótimo ter vocês por perto!
Jen: Eu sou coruja? Porquê você é quem não desgruda da Halley?
Nina brincou com a menina: Como posso soltar essa coisa fofa?
Ruthie: … Dá.
A noite eles cantaram parabéns antes que ela durma e fizemos uma pequena festa…